sábado, 28 de março de 2009

Filhos





Acampamento Para Familia.
CançãoNova
12/06/2005

Nesta Pregação, Padre Léo, Vem orientar os pais, como devem educar e orientar os seus Filhos, por que se os pais não tratarem de educar e orientar os filhos, com firmeza e com dedicação integral, o mundo vai ensinar do seu Jeito, e do modo errado, colocando a perder os filhos, que são algo Precioso para Deus, pois a missão do pai é ser presença de amor equilibrado na vida dos filhos.





















O Padre Zezinho tem um artigo que eu acho fabuloso.
Quando a criança nasce é de 10 a 0 para você.
Quando tem 2 anos é de 09 a 01.
Quando tem 04 anos é de 08 a 02.
Quando já está na escola é de 07 a 03.
Quando é adolescente fica de 06 a 04.
Saiba que ai acabou, não pode ficar de 05 a 05,
você precisa ser o melhor pai, a melhor mãe, não o melhor amigo a melhor amiga,
lá em casa é 06 a 04,
Eu sou filho, eu sou padre, mas sou eu quem pede a benção para mamãe!



Filhos humanizam

"Os anos deixam rugas na pele,
mas a falta de entusiasmo deixa rugas na alma."
(Michael Lynberg)

A paternidade e maternidade estão permanentemente submetidas à avaliação e análises, feitas por todos nós. Pais e mães são homens e mulheres que assumiram um compromisso denso com filhos e filhas. E em tempos em que nem sempre eles conseguem compreender as mudanças culturais que operam neste mundo de ligeiras transformações. Ser pai e ser mãe é mais do que um ofício; é assumir uma missão, criando condições de aconchego e de vôo, como fala Padre Zezinho. Somos pais e mães menos presentes na vida cotidiana de nossos filhos. Por isso mesmo, a convivência com eles pode e deve ser por excelência, um convite e uma oportunidade para a humanização (nossa e deles).

O ser humano não nasce lapidado, não nasce pronto. Faz-se no tempo, na experiência e na vida concreta. Esta vida concreta é feita de oportunidades. Umas nós mesmos as construímos, sobretudo em nossos espaços de convivência familiar. Outras, o mundo as oferece, de forma permanente. E fogem do nosso controle e da nossa vontade.

Certas coisas somente aprendemos a partir da experiência concreta. Quando éramos apenas filhos, não possuíamos noção da idéia de "pertença" e proteção, tão intrínsecas à vida dos verdadeiros pais e mães. Achávamos que éramos super protegidos, que nossos pais desperdiçavam tempo e cuidado para com a gente. Finalmente, achávamos que o que nos faltava era a liberdade. Mas somente com a paternidade e a maternidade pudemos compreender o valor dos "investimentos" afetivos, culturais, emocionais e porque não econômicos que pais e mães fazem em função de seus filhos. Filhos não têm mesmo condições para compreender estes valores, mas deveriam supor e tolerar a idéia de que pais e mães só os querem proteger, porque ainda os consideram seres frágeis e suscetíveis a muitos perigos que os rondam enquanto forem crianças, adolescentes ou jovens. E que estes perigos são reais, e existem.

Por sua vez, a sabedoria popular encarregou-se de nos ensinar que "filhos a gente não cria para a gente. Filhos, a gente cria para o mundo". Diz Padre Zezinho que "não dá para ninar um filho a vida inteira. Um dia a aguiazinha fica madura e precisa voar sozinha e fazer seu próprio ninho. Tem que haver mais do que asas de mãe naquela vida. Existe vento forte lá fora e alguém tem que empurrá-las para voarem sozinhas. Filho que não entende isso chega aos 32 anos dependendo da mesada do pai. Pai que não entende isso vai amar errado. Há um tempo para o aconchego e outro para o vôo para longe. Ou isso ou não haverá mais águias".

O ambiente familiar é um espaço privilegiado de promoção de vida, dignidade e de humanidade. Aqueles e aquelas que, convivendo, compõem uma mesma relação afetiva, podem construir a mais rica experiência do amor. Mas há que se considerar ainda os filhos e filhas dos outros e outras. Aqueles que não possuem um ambiente familiar que os promova e os proteja. De quem a responsabilidade? Se filhos do mundo, também filhos nossos. São de nossa responsabilidade também.

Rugas no corpo são inevitáveis com o passar do tempo. Rugas na alma não colam naqueles que são entusiastas da vida, do amor e do ambiente familiar. Nossas famílias devem ser lugares de aconchego e de vôo. Aconchego e vôo são da essência humana; constroem felicidade.

Nei Alberto Pies,
professor da rede estadual de ensino e militante de direitos humanos.


sexta-feira, 20 de março de 2009

Amizade

Eu tenho um projeto de fazer um blog para meus amigos do CPII. Deixar registrado nosso reencontro após 30 anos. Bem estou reunido o material... mas... HOJE quero postar este recado, que recebemos no Orkut, de uma amiga muito inteligente, sensível, alegre, forte e cheia de fé em Nosso Senhor Jesus Cristo.


Que nossa amizade se renove a cada ano por muitos e muitos anos.

E que nossa Fé nos sustente a cada dia.



Aos "velhos" amigos do CPII

Há alguns dias nos reencontramos nesse mundo louco virtual. Quem diria? De repente, começam a aparecer fotos, mensagens, pessoas, uma trazendo a outra, como se fosse pela mão. A memória falha. Alguns ficaram esquecidos durante esse tempo, mas aí... olhando os detalhes das fotos, os sorrisos nos rostos, os cabelos, começo a lembrar ... de tanta gente, das histórias engraçadas, das tristes, das paixões arrebatadas, das brigas apaixonadas e enciumadas .... Que tempo bom! Éramos felizes! Não tínhamos internet, vídeo-game e, alguns, nem mesmo telefone (eu era uma dessas!). Os cines "poeirinhas", em frente ao CPII do Eng. Novo, e o do Cachambi, alguém lembra? O tão famoso 622, o "ponto de ônibus" da Igreja... Ah! Se aquelas escadas falassem...

Com tantas lembranças... veio também a saudade ... saudade de um tempo no qual podíamos andar pelas ruas, não tínhamos medo das relações, pelo contrário, queríamos e sabíamos ser amigos, saudade de um tempo no qual fazer um trabalho de grupo era reunir todo mundo, na casa de alguém, com lanches, com livros, revistas, lápis de cor, papel almaço e caneta Bic, saudade da Enciclopédia Barsa (na casa da Cristina tinha uma!), dos jogos de futebol, do goleiro (Baião) e da torcida organizada. Eu poderia, agora, relembrar muita coisa, com uma mistura de tristeza e de alegria. Mas, desejo mesmo é dizer a cada um de vocês que não importa o que construímos materialmente nesta vida, nem mesmo a profissão na qual nos formamos.


Cada um fez as escolhas possíveis e, mesmo que, nem sempre, desejadas, com certeza, dignas de serem contadas. O que importa é que a gente resgate dos nossos corações aqueles sorrisos estampados nas fotos, aqueles olhares, aquele jeito de ser jovem... que possamos contar aos nossos filhos essas lembranças, para que esses possam acreditar, de fato, que a vida, simplesmente, é possível, que a amizade pode ser duradoura, apesar do tempo e da distância, que se pode brincar e brigar sem guardar mágoas, que existe possibilidade de sonhar com um mundo melhor porque as pessoas têm sempre algo de bom guardado no seu coração. A cada um de vocês um forte abraço!


da amiga Mirian em 13/06/2007



terça-feira, 10 de março de 2009

A misericórdia de Deus quer te salvar

Mensagem do missionário Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, nesta segunda-feira, dia 09 de março.


Márcio Mendes
Foto: Wesley Almeida

Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
Lucas 6,36-38.

"Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso" (Lucas 6,36).

Hoje o Senhor nos dá uma ordem: 'Sede misericordiosos'. Todas as vezes que Deus nos manda fazer alguma coisa, junto com aquilo que Ele nos ordena, Ele nos dá uma graça, a de fazê-la. Hoje, o que o Senhor nos pede, mais do que um pedido, Ele nos ordena: "Sede misericordiosos!" Eu e você podemos dizer ao Senhor: 'Dá-me o que ordenas, e ordena-me o que quiseres'. Se o Senhor ordena que eu seja misericordioso, Ele me dá a graça de ser misericordioso. E Jesus coloca diante de nós um exemplo, 'que sejamos misericordiosos como o Pai do céu'.

Hoje o Senhor quer te salvar de tudo aquilo que te prende. O Senhor quer te salvar de toda tristeza mortal. Deus tem misericórdia, os olhos do Senhor estão voltados para você. Justo não é o santo, mas aquele que o Senhor justificou na cruz. Jesus deu a sua vida no nosso lugar, e perdoou todos os nossos pecados.

Quantas vezes Deus nos esperou, teve paciência conosco, porque Ele não se alegra com a nossa tristeza, e nem com o mal que fazemos. Ele não nos destrói porque acredita que vamos mudar. Ele que é Pai sabe que vamos mudar, por isso se alegra conosco e nunca se decepciona.

Quando Deus, pela primeira vez, bate na porta do nosso coração e nós não abrimos, Ele não se entristece, Ele nos entende e espera.

Como posso insistir com as pessoas para que mudem de vida, se Deus nunca nos força? Nós esquecemos que Deus nos conquistou e nos esperou, mas então por que ao experimentar este amor e a misericórdia, continuamos a cobrar as pessoas que amamos?

Quem muda o coração do homem é o Espírito Santo!

De quem você precisa ter misericórdia hoje? Nós pensamos que ter misericórdia e perdoar é esquecer, ou ser indiferente ao mal que nos fizeram. Não! Perdoar é libertar a pessoa que nos feriu, é você ter a oportunidade de se vingar, mas porque o Senhor te perdoou, você também perdoa.

O que pedimos para que Deus faça em nosso favor, é preciso que façamos às pessoas que nós ferimos também.

Quantas vezes ferimos e tiramos a oportunidade de alguém? Então, perdoe da mesma forma que você precisa ser perdoado.

Nós somos muito rápidos em julgar, é preciso nos colocar no lugar do outro. E perguntar: 'o que podemos fazer para ajudá-lo?'

As vezes uma pessoa está cheia de raiva, rebelde, porque só ela sabe o peso da dívida que carrega. Não julguemos, mas é preciso descermos do pedestal e ficar na altura em que o outro está. Para ajudar a pessoa que caiu e saber se ela está respirando, é preciso abaixar até o chão para sentir a sua respiração. Quando nos abaixamos, é aí que agimos com misericórdia.


Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

sábado, 7 de março de 2009

EXCOMUNHÃO também tem PERDÃO

Quinta-feira, 05 de março de 2009, 18h58
Bispo esclarece que aborto é causa de excomunhão automática
Da Redação


Dom José Cardoso Sobrinho - Arcebispo metropolitano de Olinda e Recife

O arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, se pronunciou hoje, 5, sobre o caso da menina que ficou grávida aos 9 anos violentada pelo padrasto em Recife e que por autorização da mãe, teve a gestação interrompida. Internada na última terça-feira, 3, ela recebeu doses de um medicamento para interromper a gravidez.

Em entrevista à Canção Nova, o arcebispo mostrou-se mais uma vez contrário ao aborto, já que o Código de Direito Canônico diz que todos aqueles que conscientemente se envolvem num processo de interrupção da vida, como neste caso, estão automaticamente excomungados da Igreja Católica.

Dom José também ressaltou que a excomunhão não é algo irreversível. Basta que a pessoa se arrependa e procure se confessar com um bispo.

noticias.cancaonova.com - O que é a excomunhão?

Dom José Cardoso - A excomunhão é uma penalidade grave e significa que a pessoa que cometeu determinado delito está excluída, não está em comunhão com a Igreja. Ou seja, não pode receber os sacramentos antes de se arrepender e pedir perdão. E não é uma expulsão da Igreja para sempre. Existem tantos pecados graves pelo mundo inteiro e não é aplicada a excomunhão. Por exemplo: um homicídio, como acontece todos os dias, é um pecado gravíssimo, mas não está excomungado.

A Igreja, pensando nos bens espirituais, considera o aborto gravíssimo e, então, estabeleceu essa penalidade. É importante recordar que se trata de uma penalidade automática, uma sentença já proferida. Estou insistindo isso porque, infelizmente, difundiram pelo Brasil afora, que Dom José Cardoso excomungou a menina de 9 anos. Tudo é falso. Eu não excomunguei ninguém. Quem excomungou foi a Lei da Igreja.

Está escrito no Código de Direito Canônico que qualquer pessoa que comete o aborto está automaticamente excomungada. Então, simplesmente eu expus isso para lembrar que não é somente esse caso aqui de Recife. Nós sabemos que, no Brasil, infelizmente acontecem, a cada ano, 1 milhão de abortos. É um absurdo. Eu simplesmente relembrei esta lei.

noticias.cancaonova.com - Em quais casos a excomunhão é prevista pela Igreja?

Dom José Cardoso - A Doutrina Moral da Igreja procura catequizar e preparar os fiéis para viverem de acordo com a Lei de Deus. Nós estudamos o Catecismo da Igreja Católica, aprendemos os Dez Mandamentos e o 5º Mandamento diz "Não matar". Isto é, nenhum ser humano tem direito de tirar a vida de outro.

Agora tratando-se de tirar a vida de um inocente que ainda não nasceu, o caso do aborto, a Igreja diz que é um delito muito mais grave e, por isso, a Igreja estabeleceu para este delito esta pena de excomunhão, que se chama "master sentença", quer dizer é automática, já incorreu.

Quando alguém na sociedade comete um crime, digamos um assalto, um homicídio, não está na mesma hora punido, não. Ele vai ser colocado na prisão, vai ser um processo e, no final, o juiz determina e aplica a pena. Isto na sociedade do mundo inteiro.

Agora, dentro da Igreja, porque nós acreditamos na vida espiritual, a autoridade eclesiástica tem este direito de aplicar uma pena automática, que se chama excomunhão, quer dizer, excluído da comunhão com a Igreja. Mas também, esta penalidade não é para a vida eterna, não, a pessoa tem possibilidade de voltar, de se converter e a Igreja absolve.

Quer dizer, é uma lei da Igreja que, eu gostaria de lembrar, também está escrita no Código de Direito Canônico e está explicada no Catecismo da Igreja Católica* (CIC), este livro tão importante que o Papa João Paulo II colocou em nossas mãos. Qualquer pessoa, bem instruída em religião, vai encontrar no Catecismo da Igreja Católica o que estou dizendo agora, escrito para todos os fiéis do mundo.

noticias.cancaonova.com - Como o senhor avalia a interpretação dada pela imprensa sobre este caso?

Dom José Cardoso - Estão dando uma interpretação errônea. Estão dizendo que eu excomunguei e, isso é totalmente errôneo. Eu simplesmente expliquei, declarei o que aconteceu: "Que quem comete o delito do aborto, está automaticamente excomungado". Mesmo que ninguém soube, está excomungado.

Quando ele se aproximar da Igreja para receber o perdão e confessar o cometido, o padre ou o bispo poderá absolver primeiro da excomunhão e depois do pecado. Este é o sistema da Igreja desde o começo, desde o primeiro século**. E está tão bem explicado neste livro maravilhoso chamado Catecismo da Igreja Católica.


* Cf. CIC, cân. 2270-2275
** Cf. CIC, cân. 2272

Sábado, 07 de março de 2009, 10h54
Declaração da CNBB sobre o caso da gravidez da menina em PE

Da Redação

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunida em Roma nestes dias, divulgou ontem, 6, uma nota sobre o caso da menina de nove anos que em Pernambuco, há três anos vinha sofrendo violência sexual por parte de seu padrasto, tendo sido por ele estuprada, do que resultou uma gravidez de gêmeos.

Na declaração a CNBB diz que, "acompanha perplexa, como toda a sociedade brasileira, a notícia da menina". "Repudiamos veementemente este ato insano e defendemos a rigorosa apuração dos fatos, e que o culpado seja devidamente punido, de acordo com a justiça", precisa a Nota.

Os Bispos lamentam na Nota o fato de que "este não seja um caso isolado. Preocupa-nos o crescente número de atentados à vida de crianças, vítimas de abuso sexual. Neste contexto, a Igreja se faz solidária com esta e com todas as crianças vítimas de tamanha brutalidade, bem como com suas famílias".

"A Igreja, em fidelidade ao Evangelho, se coloca sempre a favor da vida, numa condenação inequívoca de toda violência que fere a dignidade da pessoa humana", segue.

A CNBB assumiu o pronunciamento feito pelos Bispos do Regional Nordeste 2, que acabam de se manifestar sobre esse doloroso acontecimento: "diante da complexidade do caso, lamentamos que não tenha sido enfrentado com a serenidade, tranqüilidade e o tempo necessário que a situação exigia. Além disso, não concordamos com o desfecho final de eliminar a vida de seres humanos indefesos".

Assinam a Nota, o Arcebispo de Mariana e Presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha; o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e Secretário Geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa; e o Arcebispo de Manaus e Vice-Presidente da CNBB, Dom Luiz Soares Vieira.




“Atendei ao Bispo, para que Deus vos atenda. Ofereço minha vida para os que se submetem ao Bispo. Possa eu, com eles, ter parte em Deus. Trabalhai uns com os outros e, unidos, combatei, lutai, sofrei, dormi, despertai, como administradores, assessores e servidores de Deus. Que o vosso batismo seja como escudo, a fé como elmo, o amor como lança, a perseverança como armadura.
Vossos depósitos sejam as vossas obras, para que possais retirar as somas a que tendes direito” (Carta de Santo Inácio de Antioquia a Policarpo – Submissão ao Bispo)

Leia também:
Carta Aberta do Apostolado Sociedade Católica ao Exmo. Revmo. Dom José Cardoso Sobrinho . Disponível em:
http://www.sociedadecatolica.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=84.
Desde 29/01/08


domingo, 1 de março de 2009

Jesus, o príncipe da paz.


Retiro Popular - Dom Alberto Taveira



A “Campanha da Fraternidade”deste ano apresenta o tema “Fraternidade e Segurança Pública e o lema “A paz é fruto da Justiça”.
Todos os anos Dom Alberto Taveira nos presenteia com o “Retiro Popular” que em 2009, tem como título “Cristo, nossa Paz”. Certamente, você tem feito esse “Retiro Popular” e tem tirado muito fruto para sua vida pessoal e familiar. É uma maneira simples e prática de viver esse tempo abençoado da Quaresma.

Nossa família Canção Nova, porém, se une à toda a Igreja do Brasil para viver a “Campanha da Fraternidade”. Sim, a paz é fruto da justiça e a segurança pública é um dos meios para termos a tão desejada paz, especialmente diante de toda violência que nos rodeia. Mas você sabe que a verdadeira paz vem de Jesus e somente dele. Mais ainda, Cristo é a nossa paz!

Ele quer nos dar a paz, porém, muito mais do que isso Ele nos quer “instrumentos da sua paz”.



Você conhece bem a oração de São Francisco. Nós a temos cantado tantas vezes: Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz! É isso que o Senhor quer de mim e de você e esta é a oração mais necessária e urgente neste momento.



Todo ódio e tudo aquilo que leva algo de ódio, precisa ser banido do nosso meio, das nossas casas, das nossas ruas, praças e aí sejamos amor. Sempre amor.

Ódio x Amor

Toda e qualquer ofensa fere, marca e deixa tremendas consequências. O Senhor quer que troquemos a ofensa pelo perdão. Perdoar é preciso e urgente. Peça, pois é difícil para todos, mas o nosso Deus, que é perdão, quer lhe dar a graça de perdoar. Exercite-se no perdão.

Ofensa x Perdão

As discórdias dividem. O nome já diz: discórdia são corações divididos. É preciso curar todas as consequências da divisão. Que você seja elo de união.

Discórdia x União

Dúvidas sempre pairam nas nossas mentes e corações. É uma consequência do nosso humano. O Senhor quer de você um portador de fé. Como é necessária a fé nesse mundo descrente!

Dúvidas x Fé

Errar é humano. Quem de nós não errou. O erro sempre deixa sequelas e algumas incuráveis, por isso onde houver erro que você leve a verdade. Jesus é a própria verdade. Foi Ele quem o disse. Levar a verdade é levar Jesus. Quantos necessitam dele!

Erro x Verdade

Estamos num mundo cada vez mais sem esperanças e por essa razão as pessoas caem no desespero. É urgente ser esperança. Ouse esperar e ser instrumento de esperança.

Desespero x Esperança

A palavra de Deus nos diz que “a tristeza matou a muitos e não há nela utilidade alguma”. Ao contrário “a alegria do coração é a vida do homem e um inesgotável tesouro de santidade”. Até mesmo “a alegria do homem torna mais longa a sua vida”. Para essa multidão de pessoas
abatidas pelo fardo da tristeza, leve alegria. Você será o primeiro beneficiado... também com uma vida longa, além do tesouro de santidade.

Tristeza x Alegria

“Vós sois a luz do mundo”. Muitos ainda jazem nas trevas da morte. Eles gritam por socorro. Eles precisam de luz. É dever nosso levar-lhes a luz.

Trevas x Luz

Assuma e viva o que cantamos:
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

Durante a Quaresma não se canta “o glória”, mas nesse tempo a Oração de São Francisco pode ser o nosso glória. Encarnar essa oração e vivê-la intensamente será o melhor modo de realizar
a meta da Campanha da Fraternidade. A nossa Páscoa será muito mais feliz. Jesus é o Príncipe da paz!

Deus abençoe você e todos os seus.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova