E palavra inclui necessariamente participação, diálogo, entendimento mútuo, soma de opiniões, direção conjunta da empresa. Voz com vez de voto."
Frei Luís Maria Sartori, OFM, assessor da Pastoral Católica dos Trabalhadores.
2º - MORADIA
Aponta-se também um déficit de habitabilidade: água tratada, esgoto, coleta de lixo, drenagem de águas pluviais, segurança contra risco geotécnico e enchentes, transporte, energia elétrica e iluminação pública. Moradia é uma questão urbana! Segundo esse ponto de vista, a moradia é menos urgente que uma base urbanística saudável, já que ela pode ser construída através de processo individual familiar enquanto que a infra-estrutura urbana é de responsabilidade do poder público."
(LabHab - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP)
3º - SAÚDE
4º - ALIMENTO
"O segundo desafio exposto por João Paulo II é o do pão, em referência aos milhões de seres humanos que sofrem gravemente de desnutrição e dos milhões de menores que a cada ano morrem de fome ou por suas conseqüências.
O pontífice reconhece que se dão iniciativas alentadoras neste sentido, tanto de organizações internacionais, de Estado ou da sociedade civil. Mas tudo isso não é suficiente, afirma.
Para responder a esta necessidade, que aumenta em magnitude e urgência explicou, requer-se uma vasta mobilização moral da opinião pública e, mais ainda, dos homens responsáveis da política, sobretudo naqueles países que alcançaram um nível de vida satisfatório e próspero.
5º - EDUCAÇÃO
6º - FAMÍLIA
Nestes últimos anos, o desafio da vida está-se fazendo cada vez mais amplo e crucial afirmou. Foi-se centrando particularmente no início da vida humana, quando o homem é mais frágil e deve ser protegido melhor.
Concepções opostas se enfrentam sobre temas como o aborto, a procriação assistida, o uso de células-tronco embrionárias humanas com finalidades científicas, a clonagem, constatou.
Apoiada na razão e na ciência, é clara a posição da Igreja recordou: o embrião humano é um sujeito idêntico à criança que vai nascer e ao que nasceu a partir desse embrião. Portanto, nada que viole sua integridade e dignidade é eticamente admissível.
Uma pesquisa científica que reduza o embrião a objeto de laboratório não é digna do homem, afirmou.
Há que se alentar e promover a pesquisa científica no campo genético, mas, como qualquer outra atividade humana, nunca se pode considerar isenta dos imperativos morais; por outra parte, pode desenvolver-se no campo das células-tronco adultas com promissoras perspectivas de êxito, propôs.
O desafio de defender a vida, seguiu indicando, implica também defender seu santuário, a família.
Em alguns países assinalou a família está ameaçada também por uma legislação que atenta às vezes inclusive diretamente a sua estrutura natural, a qual é e só pode ser a da união entre um homem e uma mulher, fundada no matrimônio.
7º - VIOLÊNCIA
A paz foi o terceiro desafio enunciado pelo discurso do papa João Paulo II. Quantas guerras e conflitos armados entre Estados, entre etnias, entre povos e grupos que vivem em um mesmo território estatal que de um extremo a outro do globo causam inumeráveis vítimas inocentes e são origem de outros muitos males!, afirmou com pesar.
Mencionou os conflitos no Oriente Médio, África, Ásia e América Latina, nos quais o recurso às armas e à violência produz não só danos materiais incalculáveis, mas fomenta o ódio e faz crescer as causas de discórdia.
A estes trágicos males se acrescenta o fenômeno cruel e desumano do terrorismo, flagelo que alcançou uma dimensão planetária desconhecida pelas gerações anteriores, afirmou.
Contra estes males, como enfrentar o grande desafio da paz?, perguntou aos embaixadores. Eu seguirei intervindo para indicar as vias da paz e para convidar a percorrê-las com valentia e paciência prometeu. À prepotência se deve opor a razão; ao confronto da força, o confronto do diálogo; às armas apontadas, a mão estendida: ao mal, o bem.
8º - LIBERDADE RELIGIOSA
Por último, o papa mencionou o desafio da liberdade, em particular o da liberdade religiosa, depois de um ano que foi testemunha em numerosos países de um animado debate em torno ao conceito de laicidade.
Não há que temer que a justa liberdade religiosa seja um limite para as outras liberdades ou prejudique a convivência civil, assinalou.
Ao contrário, com a liberdade religiosa se desenvolve e floresce também qualquer outra liberdade, porque a liberdade é um bem indivisível e prerrogativa da própria pessoa humana e de sua dignidade.
Não há que temer que a liberdade religiosa explicou o bispo de Roma, uma vez reconhecida para a Igreja Católica, interfira no campo da liberdade política e das competências próprias do Estado.
9º - SEGURANÇA
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