Thor é o filho de Eike e Luma

O primogênito do ex-casal Eike Batista e Luma de Oliveira.

Thor é a personalidade que mais se aproxima da figura de um príncipe herdeiro no Brasil.

Thor de Oliveira Fuhrken Batista, 19 anos. 

“Eu cresci ouvindo meu pai dizer que o maior orgulho de um homem é ver o filho superá-lo”, conta. “Sempre engolia em seco quando ele dizia isso. Fazer mais do que ele é quase impossível.”

Filho de Eike Batista, oitavo homem mais rico do mundo e o mais rico do Brasil, e de Luma de Oliveira, a eterna rainha do Carnaval, quer ser também um grande empresário da noite. Thor sonha em repetir o sucesso paterno no mundo dos negócios. A partir deste sábado (28), ele começa a dar forma a tal desejo.

projeção gráfica da Pacha que será aberta em outubro na Gávea: investimentos de 11,5 milhões de reais

Nesse dia, foi agendada uma recepção para 4 000 pessoas no Museu de Arte Moderna, no Centro do Rio de Janeiro. Numa espécie de rito de passagem, a celebração marca o início das atividades da empresa BBX, uma sociedade com Mário Bulhões Pedreira, de 27 anos e herdeiro de uma das mais tradicionais famílias de advogados do país.

O sócio Mário Bulhões na empresa BBX

Nada impede que o representante da terceira geração, com seu nome de herói escandinavo, seus músculos, sua obstinação e o capital da família, venha a realizar seus próprios feitos. Mas, se malhasse menos e lesse mais, mesmo que fossem apenas biografias de grandes empreendedores, suas chances — e seus poderes — seriam ainda maiores.

Sofia Cerqueira , reportagem especial, para a Revista Veja Rio

DO ÁLBUM DE FAMÍLIA

Eike com Luma e os filhos Olin (à esq.) e Thor em 2000, na estação americana de esqui em Aspen

Na piscina com o pai, quando este era conhecido apenas por ser marido de Luma 

“O que mais me fascina no desejo de Thor de conquistar sua independência financeira é que ele está repetindo a minha história. Mas por vontade própria”, afirma Eike, orgulhoso.

ao lado de Eike, depois de uma reunião de trabalho

ainda menino com a mãe famosa 

“Da mesma forma que herdou o espírito de liderança do pai, ele é muito parecido comigo em outros aspectos, como fisicamente. A boca e os olhos são meus”, diz Luma.

ao lado do irmão Olin

no Carnaval de 2007 

Thor e seu novo Aston Martin, de 1,3 milhão de reais: paixão por automóveis e pela forma física

Atropelamento e morte

O ajudante de caminhoneiro Wanderson Pereira da Silva foi atropelado por volta das 19h do dia 18/03/2012, quando voltava de bicicleta do trabalho para casa. 

Ele foi atingido pelo carro de Thor Batista, um Mercedes SLR McLaren que custa pelo menos R$ 2,7 milhões, quando trafegava pela rodovia Washington Luís, na altura de Xerém, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense). Ele morreu na hora. 

Declaração de Thor

“Sobre o acidente, Thor Batista lamenta profundamente o ocorrido (..) O empresário chamou a ambulância da Concer (concessionária da rodovia) para prestar atendimento. Thor estava na velocidade permitida, fez o teste do bafômetro e firmou declaração de próprio punho descrevendo o acidente, no posto da Polícia Rodoviária Federal. Thor Batista prestará toda a assistência à família de Wanderson e comparecerá no curso da semana para prestar depoimento na 61ª DP”, afirmou nota divulgada pela EBX.

(Atualização do caso no final desta postagem...)

O Estilo do poderoso

Assim como o deus do trovão, o Thor de carne, osso e músculos cultua a força física e exibe bíceps com 45 centímetros de diâmetro, esculpidos em uma hora e meia diária de malhação. O moço é totalmente obcecado pela forma física. Com 1,89 metro de altura e 88 quilos, exibe um índice de gordura corporal de atleta olímpico, ínfimos 4% (para a sua idade, o normal é 14%).

“Se não estou satisfeito com meu corpo, nem consigo pensar direito.”

Além da figura paterna, outro ídolo é o ator Arnold Schwarzenegger, ex-governador da Califórnia. A reverência é fruto do desempenho do austríaco como fisiculturista.

Rico, bonito e jovem, ele gosta de badalar. Além das escapadas de jatinho para São Paulo, usa os dois helicópteros da família para passar o fim de semana em Angra dos Reis. Lá, dois maravilhosos barcos, um com 68 pés (23 metros) e outro com 115 pés (36 metros), ficam à disposição dos hóspedes. Mão-aberta, muitas vezes banca as despesas dos amigos. “A gente tem uma vida de luxo, sim, mas não esbanjo dinheiro. Conheço gente que torra 60 000 reais numa noite. Eu gasto no máximo 6 000”, declara. Aos companheiros mais próximos e apaixonados por carros como ele, chega a dar presentes como um kit de peças cujo valor ultrapassa 20 000 reais. Mas aprendeu desde pequeno a se manter alerta contra aproveitadores. “Costumo dizer que já nasci com detector de gente interesseira. Sei que, com a fortuna do meu pai, muita gente finge ser minha amiga”, afirma. Por motivo de segurança, não dá um passo fora de casa sem que esteja acompanhado por seus seis guarda-costas.

A ex-namorada Nicole

Alguns de seus namoros do passado, como o que manteve com a paranaense Nicole Bahls, uma das apresentadoras do programa Pânico na TV, fizeram a festa dos paparazzi. Hoje mantém um relacionamento discretíssimo com a estudante de relações internacionais Tamara Lobo, de 20 anos. “Ela é a mulher com quem eu quero me casar”, avisa.

Tamara, atual namorada 

Tamara, também filha é de família abastada.

Thor e Olin  no Carnaval de 2012 com sua mãe. 

Luma de Oliveira brilhou no desfile da escola Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. A musa foi o tema da escola neste ano.

Casamento e separação

Em 1991, apesar da oposição da família, casa-se com Luma de Oliveira, atriz e modelo, mas principalmente um dos símbolos sexuais dos homens brasileiros na década de 1980. Ele abandonou sua noiva, a socialite Patrícia Leal, a uma semana da cerimônia de casamento para ficar com Luma. Eike e Patrícia já haviam casado no religioso, união posteriormente anulada pela Igreja Católica, permitindo que Patrícia se casasse dois anos depois com Antenor Mayrink Veiga, ex-namorado de Luma. Estiveram casados por 13 anos.

Em 2004, a separação de Eike e Luma repercute intensamente nos meios de comunicação. A separação coincidiu com um período em que era grande a exposição de Luma no noticiário, pois, rompendo um acordo tácito que teria feito com o marido, voltou a desfilar no Carnaval carioca, posou para revistas masculinas e também para um calendário do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, quando deste último trabalho, teria se envolvido com um oficial daquela corporação, o capitão Albucacys, o que ambos desmentem.

“Eike é meu infinito particular”

Com a palavra, Luma de Oliveira, mãe de Thor e Olin e eterna... ex

POR RUTH DE AQUINO

O Enigma Eike

Chove muito nessa tarde, faz frio no Rio de Janeiro. Luma de Oliveira irrompe no hall com um microvestido azulão de malha fina, alcinhas, um decote profundo que se abre displicente pela força dos seios, sandálias de salto agulha espichando seu 1,74 m, esmalte vermelho nas unhas dos pés. Esfuziante em seus 42 anos. Detalhe: ela se recusou a posar para fotos porque a reportagem era "sobre o Eike" e "não ficaria bem", por ser sua ex-mulher. Se para conversar comigo Luma se veste desse jeito, imaginei como se produzia para amaciar o marido, após reuniões duras de trabalho. Luma não impressiona apenas pelas pernas que não acabam nunca. É a espontaneidade. Admira sem reservas o pai de seus filhos, o empresário Eike Batista, mineiro com cara de alemão e alma carioca. Antes de começar a falar, no salão decorado em tons de azul e verde, dando para a piscina, Luma tira o chiclete da boca, pousa o chiclete em cima de uma das 50 almofadas no sofá. "Ai, ai, o Eike vivia me dando bronca por causa disso. Ele dizia: 'Luminha, chiclete é dentro da boca ou no lixo'. Uma de nossas brigas era essa. Um dia, na casa do pai dele, Eike foi atrás de mim, levando meus chicletes de um lugar para outro."

A natureza dos negócios prova a ousadia de Eike como empresário. A natureza de Luma - a mulher que ele escolheu para ser mãe de seus dois filhos - revela que esse milionário bem-nascido também rasga os manuais na vida pessoal. Ele segue a intuição e não dá a mínima para o que os outros vão dizer. O pai, Eliezer Batista, até hoje diz publicamente que o casamento com Luma foi "um erro". Não é difícil entender por que Eike, de casamento marcado com uma Patricinha (a Leal), desmarcou as bodas em cima da hora em 1990 para casar com Luma, viver plenamente sua paixão e assumir um casamento que durou 13 anos e resultou numa amizade sólida, à prova de novos namoros na vida de ambos. Eike, Luma e os dois filhos, Thor, de 16 anos, e Olin, de 12, decidiram celebrar juntos o Natal do ano passado, ao lado da árvore decorada, na mansão que ele comprou para a ex-mulher. "Para nós, foi muito especial, muito lindo, o melhor presente, e espero que para ele também", diz Luma, mostrando uma foto de celular da família reunida. Viram o filme Shrek (o ogro verde) na televisão. "Existe uma coisa muito legal de 'ex' entre nós. O laço que nos une não se explica só pelos filhos. Não fico telefonando porque o caçula precisa de meia, e o maior, de gorro. Existe uma relação de carinho, não só por convenção. Conversamos muito, e isso é ótimo para os meninos. Quando ele vem aqui em casa ver jogo de futebol no quarto do Olin, ou tomar café-da-manhã com os meninos, às vezes eu pergunto: 'Eike, posso dar um beijo na sua bochecha?' Ele diz, 'pooode, Lu', e nossos filhos sentem que somos uma família, mesmo depois de quatro anos de separação."

Moram na mesma rua, no Jardim Botânico, "lá onde a vida faz a prece", diz Luma, ao explicar que tem de subir muito o morro para encontrar a própria casa. No salão de entrada, com telas de arlequins e colombinas que remetem a outra paixão de Luma, o carnaval, os porta-retratos não mentem. Eike beijando a mão de Luma, olhos nos olhos. Eike com os filhos. Eike abraçado a Luma numa festa da Playboy. O vestido vermelho tinha uma fenda na coxa que ia quase à cintura. A fenda era presa apenas por duas iniciais de brilhantes: EB. Luma desmanchara um colar, presente de Eike, para fazer essa gracinha ao então marido. "Tive três namorados depois que me separei, mas nada parecido com a grandiosidade do que nos aconteceu." Eike namora há três anos Flavia Sampaio, advogada, 27 anos, com a mesma altura de Luma, 1,74 m. As duas não convivem, o que demonstra a sabedoria do empresário. Assim, ele preserva a paz em sua vida afetiva. Mas, se eles se gostam tanto, por que se separaram? "Não sei até hoje por que a gente se separou. Claro que ele tem gênio forte e eu também. As viagens dele causavam um afastamento físico, mas não era motivo para a gente se separar. Sei que eu dizia: 'Eike, eu casei para ter um marido, não um empresário'".

Luma senta com a postura ereta na beirada do sofá. Ajeita o vestido, mas não esconde a calcinha vermelha. As pernas não têm vestígio de flacidez ou celulite. Conta que Eike gostava de se apresentar nos discursos, em tom jocoso, como "o marido de Luma". Mas tinha ciúmes dela como atriz de novela. "A primeira vez que me viu dando um beijo na boca de José Mayer, Eike tomava uma Coca-Cola, parou imediatamente, perdeu o fôlego. E me perguntou: 'Mas por que você faz assim, dessa maneira?'. Aí eu larguei as novelas, não queria vê-lo passar por isso. Nem era meu projeto de vida. Continuei com meu carnaval, que me ocupava quatro meses por ano, fazia uma campanha de modelo aqui, outra ali." Em 1998, Luma causou escândalo e indignou feministas ao desfilar na Sapucaí com uma coleira com o primeiro nome dele. Era para mostrar que tinha dono.

Eike pagou multa à revista Playboy, no final de 1999, quando Luma cancelou o contrato para posar nua mais uma vez, como "a mulher do milênio". Ela conta que ele primeiro tentou engordá-la. "Trazia caixas de chocolate Ferrero Rocher, com aqueles bombons dourados, e eu passava para meu professor de ginástica sem abrir. No dia seguinte, chegava com um Ovomaltine duplo do Bob's para mim." No fim, desistiu de posar não a pedido dele, mas por ter visto que Eike ficava mais triste a cada dia. "Ficou feliz da vida quando eu desisti. Orgulhoso." Luma foi capa da Playboy em 2005, já separada.

Eike pagou multa à revista Playboy quando Luma cancelou um contrato para posar nua

Um casal tão improvável à primeira vista, Eike e Luma compartilham algumas afinidades. Gostam de verde e azul. "Quando eu o conheci, só vi aqueles olhos claros." Preferem conforto a grifes. Os sofás precisam ter encosto baixo, para jogar os braços por cima. O misticismo é outro ponto em comum. Além do "X" no nome das empresas, foi o empresário que escolheu o nome dos filhos, Thor e Olin, por terem quatro letras, como os do pai e da mãe. O sol, impresso nos cartões, em camisetas e no barco, ele encontrou numa viagem a Cuzco, no Peru, para comemorar o aniversário de Luma. "Foi numa loja de artesanato. Ele disse: 'Lu, encontrei o sol que estava nos meus sonhos mas que eu nunca tinha materializado'. Compramos, e mandamos banhar de ouro. Eike guardava primeiro no bolso, depois em cima de sua mesa." Embora não seja religioso, o empresário tem fé, e Luma o viu rezar várias vezes antes de dormir. Nas duas casas do Jardim Botânico, a dele e a dela, Eike mandou construir clarabóias para ver, de dentro, o Cristo Redentor.

Como pai, assistiu aos dois partos, levava Luma no colo para o segundo andar após as cesarianas, dava banho nos bebês e os filmava. Hoje, quer que Thor e Olin aprendam muitos idiomas. "Quanto mais, melhor", diz Luma. Eles já estudam alemão, espanhol e inglês. Se der para incluir mandarim, ótimo. "Por ele, teríamos tido mais filhos, um atrás do outro. Eike é muito família." Talvez por isso, quando Luma disse que queria se mudar para a Vieira Souto, de frente ao mar, Eike tenha conseguido uma casa vizinha rapidamente, em três meses. Para não ficar longe dos filhos. "Na verdade, somos um 'kit', né? Thor, Olin e eu."

Luma manda servir cafezinho. Difícil encontrar uma ex-mulher que fale tão bem do ex-marido. "Para mim, o encontro com ele foi arrebatador. Eike é honesto, determinado e toma decisões rápidas. Se fosse outro, talvez casasse com a noiva combinada, para tentar manter uma situação ambígua, mas ele não queria fazer ninguém infeliz."

E no trabalho, sua determinação viria da educação rígida na Alemanha, dos 12 aos 23 anos? "Olha, conheço várias pessoas que viveram na Escandinávia, na Alemanha, e não são assim. Isso está no DNA. Agora ele está fazendo exatamente o que sabe fazer. Coisas grandes. Quando convivi com Eike, havia muitos amigos influenciando, apareciam uns hipotéticos sócios, atrás da grana, da astúcia e dos conhecimentos do Eike. Ele fez uma fábrica de jipes que não deu muito certo porque havia pessoas descredenciadas e desqualificadas. Eike é bom em petróleo, mineração, hidrelétrica, termelétrica. O pai dele pode ser uma sumidade, mas Eike tem seu jeitão particular, vai de peito aberto. Se ele tiver de ir para a Amazônia e ficar dois anos no garimpo, como ficou, não hesita. Lógico que ele teve uma educação exemplar, européia, cumprindo horários. Acordava às 5 horas da manhã, vendia seguros na Europa. Mas, se tiver de negociar com o chefe dos garimpeiros, ele também vai."

"Hoje é Natal, é aniversário?" "Não. É dia de você ganhar um colar de rubis", disse Eike ao presenteá-la

Para quem imagina Eike como um empresário ambicioso, que só pensa em se tornar o homem mais rico do mundo, Luma o defende: "Ele gosta de gerar empregos. E de fazer o bem. Uma vez, faz muito tempo, eu comentei que havia um homem no bairro com uma cadeira de rodas, mas que não conseguia se mover sozinho. Ele comprou uma cadeira de rodas motorizada e deu para o homem". O Eike empresário colhe impressões até em conversas com vendedores ambulantes. "Em Búzios, ele conversava horas com o rapaz que vendia camarão. Não só por gostar do papo, como todo carioca, mas para saber quanto o cara ganhava, descobrir que ele já tinha aberto uma padaria em Cabo Frio. E a cena se repete com o vendedor de milho, de coco."

Eike é botafoguense, despojado e muito carioca, embora tenha nascido em Governador Valadares, Minas Gerais. "Corre a Lagoa inteira", diz Luma. Quando o Rio estava muito pesado, com a onda de seqüestros na década de 90, eles pensaram em morar em Boca Raton, na Flórida. "Quando alguém olha para ele, pensa, 'ah, esse cara moraria na Suíça, nos Estados Unidos'. Mas ele não queria largar o Rio, porque acha essa cidade bonita demais."

"Eike é meu infinito particular", diz a morena, parodiando Marisa Monte, que compôs uma música com este nome. "Infinito, porque não acaba. E particular, porque não somos mais casados." É natural que Luma pense nele como um príncipe. Uma vez, ainda casados, vendo na televisão Uma Linda Mulher, com Richard Gere e Julia Roberts, ela comentou: "Puxa, por que, tendo tanto dinheiro, ele deu a ela um colar alugado?". Dias depois, Eike chegou em casa com um colar de rubis de presente. Igual ao do filme. Luma ficou encantada e perguntou: "Mas hoje é Natal, é aniversário?". "Não", disse Eike. "Hoje é dia de você ganhar um colar de rubis."

Rio será inacreditável em 15 anos’, diz Eike Batista a jornal britânico

dezembro 27, 2010 por Marcelo

O homem mais rico do Brasil, o empresário Eike Batista, tem como um de seus dois principais objetivos transformar o Rio de Janeiro em “um dos lugares mais dinâmicos e ricos do mundo”, segundo afirma em uma entrevista publicada nesta segunda-feira pelo diário britânico The Guardian.

O outro objetivo de Batista é se tornar o homem mais rico do mundo. Atualmente ele ocupa o 8º lugar na lista da revista Forbes.

O jornal observa que a holding EBX, controlada pelo empresário, pretende investir R$ 34 bilhões no Rio nos próximos dois anos, construindo portos, fábricas e procurando petróleo.

“Se eu olhar para o Rio daqui a 10, 15 anos, será inacreditável”, afirmou ele ao jornal. Para ele, a cidade será “uma mistura de Califórnia, Nova York e Houston, combinando praias estonteantes com importância financeira e arquitetura ultramoderna”.

O jornal relata o projeto de Batista para a construção da “Cidade X”, uma “cidade digital supermoderna para cerca de 250 mil pessoas”, erguida a partir do nada a cerca de 240 quilômetros do Rio de Janeiro.

Para a capital, os projetos de Batista incluem a limpeza da lagoa Rodrigo de Freitas, o estabelecimento de um cruzeiro de luxo para turistas, a recuperação da marina da cidade e a restauração do Hotel Glória.

O Guardian observa ainda que, como patrocinador da candidatura do Rio pela organização da Olimpíada de 2016, ele doou mais de R$ 15 milhões para a campanha e também mais R$ 100 milhões para ajudar a financiar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas favelas cariocas.

“A maioria dos ricos brasileiros vive 90% de seu tempo no Brasil, mas guarda dinheiro para comprar algo em Nova York, ou Miami ou Londres ou Paris”, disse ele ao jornal.

“Seus filhos às vezes precisam viajar em carros blindados. Vamos mudar isso. Aqui é o paraíso”, afirmou.

Extravagância

Segundo o jornal, a “extravagância” de Batista é uma exceção num país como o Brasil, com grandes diferenças entre os ricos e os pobres e onde os mais abastados preferem se manter discretos.

O empresário diz que “a única maneira de mudar as coisas no Brasil” é as pessoas mostrarem o que têm. “Acho que de certa forma os brasileiros não querem dizer que são ricos porque não querem ajudar. Eu não gosto disso”, disse ele.

O Guardian comenta que a ascensão de Batista coincidiu com “grandes mudanças no Rio, com novas políticas de segurança, um incipiente boom de petróleo e a expectativa da Copa do Mundo e da Olimpíada jogando os aluguéis e os preços dos imóveis para os céus e atraindo uma onda de investimentos estrangeiros”.

“Nossa autoestima está no teto, com a Copa do Mundo, a Olimpíada, uma série extraordinária de investimentos chegando”, diz Batista.

Para ele, parte do sucesso do Rio se deve às políticas do governo para retomar o controle das favelas da cidade. “Como cidadão do Rio de Janeiro, isso é maravilhoso, porque podemos ver a solução. Ela funciona. Está funcionando. Com a pesada criação de riqueza… Eu posso ver tudo isso sendo resolvido. É possível”, conclui o empresário.

O X da questão

Veja o sumário, o prefácio e o primeiro capítulo do livro "O X da questão" de Eike Batista:

http://www.scribd.com/fullscreen/74807820

"Muita gente foi obrigada a viver fora de seu país por motivos políticos. Meu exílio era de outra natureza, mas nem por isso deixei de sentir sempre uma enorme saudade do Rio e do Brasil."

Eliezer Batista e seus flhos Dietrich, Eike, Monika, Werner,Helmut e Harald em Genebra, Suíça.

Hélio Almeida | Holofote | 06/12/2011 19h16

O filho do empresário Eike Batista, Thor, disse que o primeiro livro que leu completo foi o do pai, "O X da questão", lançado na noite desta segunda, em uma livraria de um shopping da Zona Sul do Rio. "Esse eu li até o final. Eu já li duas vezes", disse, acrescentando que o livro do pai o motivou a ler mais biografias de empresários de sucesso. "Esse livro eu li em uma hora e pouco".

Thor disse que admira muito o pai. "Eu admiro muito ele ter curado a asma, as dificuldades que teve no começo, o fato de ter investindo os últimos US$ 300 mil em uma mina. Ele continuou até sair ouro da mina, embolsou US$ 6 milhões com 23 anos, e não foi para a praia depois, simplesmente continuou investindo e chegou onde está hoje".

Relacionamento

Ele disse que está comprometido, mas, assim como o pai, não pensa em se casar no momento. Thor usa uma aliança de comprometimento, e disse que o anel afasta as mulheres.

"Não vou casar, não tão cedo, tenho anel de comprometimento, apenas isso. Mas a gente praticamente mora junto", disse. "Sou totalmente sério no relacionamento. Não saio para outros lugares, porque a Pachá seria o lugar que eu iria".

Carnaval

Thor irá desfilar no Carnaval de 2012 ao lado da mãe Luma de Oliveira, que foi casada com Eike. O filho do empresário disse que vai sair na escola de samba Estácio de Sá, e que irá acompanhar a mãe e o irmão. Ele disse que é a segunda vez que irá desfilar em uma agremiação, mas na diretoria.

Boate Pachá

Filho de um dos homens mais ricos do mundo, Thor tentou abrir uma filial da boate Pachá, de Ibiza, ilha espanhola famosa por suas festas. Mas não conseguiu conciliar interesses com o empresário Mário Bulhões.

"(A boate) está de lado, porque ficou difícil. Ele é uma pessoa muito legal, mas nos negócios a gente não conseguiu alinhar interesses. Como ele trouxe o projeto, então não posso pegar o nome. Se eu for fazer algo parecido, vai ser igual ao nível da Pachá".

Empresas do pai

Como o projeto de uma boate no porte da Pachá no Rio não foi para frente, Thor vai procurar o que fazer. Ele disse que tem interesse em braço do grupo do pai, chamado IMGX, que é uma empresa de marketing esportivo e entretenimento com parceria entre a EBX e a IMG Worldwide.

"Na parte de entretenimento, o grupo tem esse braço, então vou ajudar na parte de entretenimento e esporte. Sempre acompanhei o meu pai, mas agora estou voltado mais para a parte de imobiliária", conta.

atualizando... fevereiro/2013

Thor Batista pode voltar a dirigir, decide Justiça. Advogados do filho de Eike Batista também conseguiram anular laudo que culpava Thor pelo atropelamento de ciclista. Veja mais em http://migre.me/dmhDx (viaMetrópole Estadão)

Foto: Wilton Junior/Estadão

EU VOLTAREI NOVAMENTE!