terça-feira, 6 de julho de 2010

COPA X EDUCAÇÃO




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Por Eline Kullock

Não é de hoje que o brasileiro tem baixa autoestima. Desde cedo nos mandaram calar a boca. Desde o tempo da chegada dos portugueses, dos franceses, dos holandeses. Desde o tempo da Ditadura.

Esta é a terra do malandro, daquele que leva vantagem. É a terra onde ninguém é, de fato, brasileiro. Todo mundo vem de algum lugar, somos sempre descendentes de italianos, de portugueses, mas não somos descendentes do Brasil. Aqui é a terra da corrupção e da lei de Gérson – eu também quero levar vantagem.

Por algum estranho motivo, há dois momentos em que somos patriotas: no Carnaval e nas Copas do Mundo. Por algum motivo que eu adoraria entender, nessas ocasiões somos um só e temos orgulho do nosso país.

Perder a Copa significa perder um dos únicos momentos em que a nação brilha no peito e todos nós nos orgulhamos. E todos pertencem, então, a uma comunidade chamada Brasil. Afinal, todos precisam pertencer a uma comunidade, isso faz parte do ser humano, de qualquer que seja a geração.

Um comentarista holandês que viveu aqui expressou bem a reação dos brasileiros após o jogo contra a Holanda. Incomparavelmente mais tristes do que se fosse o oposto.

Por ter vivido aqui sabe como essa coisa se dá neste povo, ainda tão pobre de orgulho. De orgulho do país onde vive, de se manifestar por um Brasil mais ousado, mais compartilhado, mais íntegro, mais honesto, mais bonito.

O tempo passa e as gerações mudam (e muito), comportamentos são diferentes, objetivos e valores se transformam, mas temos ainda, na maioria da população brasileira, poucos sonhos, tanto individuais quanto conjuntos.

Este é um sonho que se sonha junto. E sonho que se sonha em conjunto tem muito mais poder.

Vinicius Vignoli GaloVignoli
Boa noite amigos(as), "O Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo no futebol e ficou triste. E é o 85º em educação e não há tristeza"...

Cristovam Buarque Sen_Cristovam
Brasil ñ reelege Dunga,mesmo entre os 8 melhores,mas vai reeleger políticos que deixam Brasil em 85° na educação.

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