quarta-feira, 28 de julho de 2010

Minha mãe joga FarmVille... e a sua?

 Hoje tenho 51 anos. Tenho Orkut, Facebook, Twitter, Blogger, diversas contas de email,  de grupos, de fóruns. Tenho PC, notebook e Iphone. Há 20 anos atrás eu já usava um Personal Computer. Quando meu filho do meio, o Victor, mexeu pela primeira vez, eu estava sentada, trabalhando no PC, e o papel apoiado na minha barriga deu um salto. Meus filhos foram criados vendo eu usar um computador. O mais novo, o Pedro, desde bebê usava o computador com se fosse mais um de seus brinquedos. Será que eles acham estranho eu conversar com eles pelo MSN?
O texto abaixo me parece útil para aqueles que só agora perderam o medo de usar um computador, mas para muitos como eu, que já fizemos esta descoberta a bastante tempo, é muito normal. Já somos MODERNOS.


Minha mãe joga FarmVille... e a sua?
Posted: 27 Jul 2010 12:15 PM PDT

Por Tatiana Kielberman
Eu me lembro de quando comecei a usar o computador, uns 15 anos atrás… Tudo era ainda muito novo, mas meus pais já tinham certo conhecimento na área de informática e, com isso, me incentivavam a usar os recursos disponíveis na época.
Costumava ir trabalhar com meu pai para mexer na internet enquanto ele estava em reunião – e me divertia à beça! Na empresa em que minha mãe trabalhava, também não era diferente: quando ia com ela, me ensinava a usar a impressora e a fazer desenhos na telinha do PC.
Anos mais tarde, ganhei um computador próprio e, desde então, não pude deixar de aderir a cada tendência que ia surgindo.

Paralelamente, começou a acontecer algo muito curioso, que na época foi imperceptível, mas hoje entendo porque estudo um pouco mais sobre o tema “gerações”. Percebo que, ao longo dos anos, passei a ensinar meus pais a lidarem com as novas tecnologias. Foi um processo natural, quase intrínseco ao nosso dia a dia, mas reflete muito as mudanças do nosso tempo – de um tempo mutante, dinâmico e extremamente veloz.
Pouco a pouco, observei meus pais aderirem às redes sociais, sem maiores restrições. Orkut, para eles, já é coisa do passado!
Hoje, é meu pai que me segue no Twitter e vigia meus passos até de madrugada… Minha mãe, por sua vez, descobriu a fazendinha do Facebook – o FarmVille – e troca qualquer coisa para passar mais uns minutinhos cuidando de seu cachorro virtual, senão ele foge!
Se vocês pararem para imaginar a cena descrita acima, certamente não conterão os risos. Podem imaginar como eu, uma jovem da geração Y, me sinto ao presenciar momentos tão hilários?
Penso que, por mais engraçado que seja, esse fenômeno é, na verdade, bastante revelador. Ele nos mostra o quanto a distância entre as gerações cada vez se minimiza, à medida que existe troca, compartilhamento de idéias e entendimento a respeito das mudanças sociais.
Não são só os pais que precisam se adaptar à realidade dos filhos – nós, jovens, também devemos todo o respeito a eles, que guiaram nossos primeiros passos nessa jornada pelo universo globalizado. Portanto, precisamos não só ouvir o que dizem, mas reconhecê-los e auxiliá-los sempre que necessário… mesmo que seja em meio a boas risadas!
Porém, tome cuidado! Não ouse puxar uma conversa se seu pai estiver twittando ou se sua mãe precisar colher as berinjelas plantadas na fazenda virtual!
E viva o mundo moderno!!!

sábado, 24 de julho de 2010

Diogo Nogueira é o filho que Chico Buarque não teve.

Eu sempre gostei do Diogo Nogueira. Tinha alguma coisa nele que me dava saudades, porém nem sabia o que era. Descobri... Ele é o filho que o Chico Buarque não teve! São lindos, muito parecidos, pais talentosos. Gostam de samba e futebol.
Juntos então é sucesso! 

Diogo com seu pai João Nogueira


O Dia Online : POR MAURO FERREIRA

Diogo recebe Chico Buarque em gravação no Rio

Rio - Não chegou a ser uma surpresa, já que seu nome estava sendo ventilado há semanas nos bastidores do mundo da música, mas bastou Chico Buarque aparecer - sem ser anunciado - no palco da casa Vivo Rio para que o público que compareceu à gravação ao vivo do segundo DVD de Diogo Nogueira fosse à loucura.

foto: Mauro Ferreira

Pareceu que esse público nem se importou com o fato de que o som do microfone de Chico estava inaudível para a plateia. O cantor - que tem Diogo como uma espécie de afilhado - participou da gravação em dois números. Entrou no meio de Homenagem ao Malandro - o samba que compôs em 1977 para a trilha da Ópera do Malandro - e permaneceu no palco para dividir com Diogo e o parceiro Ivan Lins outro samba, Sou Eu, dado de presente para Diogo gravar em seu segundo CD de estúdio. Sou Eu, aliás, vai batizar o DVD gravado ontem diante de um Vivo Rio lotado. E embevecido diante da presença jovial de Chico.

♪ Sou Eu ♫
Diogo Nogueira
Composição: Ivan Lins / Chico Buarque

Na minha mão
O coração balança
Quando ela se lança
No salão
Pra esse ela bamboleia
Pra aquele ela roda a saia
Com outro ela se desfaz
Da sandália

Porém depois
Que essa mulher espalha
Seu fogo de palha
No salão
Pra quem que ela arrasta a asa
Quem vai lhe apagar a brasa
Quem é que carrega a moça
Pra casa
Sou eu
Só quem sabe dela sou eu
Quem dá o baralho sou eu
Quem manda no samba sou eu

O coração
Na minha mão suspira
Quando ela se atira
No salão
Pra esse ela pisca um olho
Pra aquele ela quebra um galho
Com outro ela quase cai
Na gandaia

Porém depois
Que essa mulher espalha
Seu fogo de palha
No salão
Pra quem que ela arrasta a asa
Quem vai lhe apagar a brasa
Quem é que carrega a moça
Pra casa
Sou eu
Só quem sabe dela sou eu
Quem dá o baralho sou eu
Quem dança com ela sou eu
Quem leva este samba sou eu
Etc.

Pedaço de mim - Chico Buarque

Pedaço de Mim

Chico Buarque

Composição: Chico Buarque
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu estou ....

Por que eu e você não nos sentimos realizados e completos? Porque ainda não estamos completos, nós ainda não atingimos a perfeição última para a qual Deus nos criou e para onde estamos sendo encaminhados.
Já ouvi muitas pessoas dizerem isso e, um dia, também já usei estas palavras: "Eu estou na fossa". Mesmo que você se encontre na fossa da morte ou coberto do barro do pântano, é o Senhor quem pega você desse momento de insegurança da sua vida e diz: "Sou Eu quem firmarei os seus pés. Eu sou Aquele que coloca os seus pés sobre a rocha, Eu sou Aquele que dá segurança aos seus passos, vou à sua frente lhe mostrando o caminho a seguir e firmo as suas decisões".

E quando nos firmamos em Deus, não há um outro resultado: o nosso coração exulta de alegria e, então, podemos cantar como Nossa Senhora: "Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria [...]" (Lc 1, 46-47ss). É o Senhor quem põe em nossos lábios um canto novo de louvor a Ele. Porque sabemos que aqueles que se unem ao Altíssimo não têm o que temer mesmo que as tribulações aconteçam (e vão acontecer, nós não seremos poupados delas porque somos de Cristo, pelo contrário, nós seremos e somos atribulados por todos os lados).

Feliz o homem que põe no Senhor a sua esperança. Feliz de você que não vai buscar o seu apoio em um ser de carne como você. Não coloque sua confiança em pessoas que construíram para elas um mundo seguro, mas que é fantasioso. Coloque a sua esperança em Deus, pois Aquele que o criou sabe como conduzir a sua vida e sabe o que é melhor para você.

E nós constatamos isso olhando as obras de Deus à nossa volta e na nossa vida, porque a criação tem a sua bondade e a sua perfeição própria. E se as obras do Senhor são assim tão perfeitas, por que existem tantas falhas e maldades? Porque nós fomos criados por Deus com uma perfeição própria, mas não saímos prontos das mãos do Criador. Deus Pai nos criou e criou toda a natureza em estado de caminhada.

Por que eu e você não nos sentimos realizados e completos? Porque ainda não estamos completos, nós ainda não atingimos a perfeição última para a qual Deus nos criou e para onde estamos sendo encaminhados.

O cuidado e a proteção divina nos conduzem para essa felicidade. Por isso a primeira coisa que acontece quando alguém se desliga de Deus é a perda da felicidade. A nossa felicidade plena nós ainda vamos atingir um dia, mas nós não precisamos deixar para ser felizes quando todas as coisas estiverem consumadas, pois quem está com Deus já é feliz a caminho, porque sabe para onde vai.

Quem está com o Senhor não espera uma vida sossegada para se alegrar, mas se alegra mesmo em meio às tribulações, porque sabe que é o Senhor quem governa tudo com amor, suavidade e firmeza. Alguém que nos respeita, mas é firme nos Seus caminhos; é Deus quem firma os nossos passos.

O Espírito Santo nos revela que o Todo-poderoso, em Seu infinito amor, cuida de tudo e de todos, cuida de você de uma forma concreta e direta – desde as mínimas coisas até os grandes acontecimentos da sua vida. Muitas vezes, somos tentados a pensar que o Senhor tem coisas muito mais importantes a fazer do que se ocupar dos detalhes da nossa vida. Mas você já notou que, em um relacionamento, os detalhes é que são importantes? E que, da mesma forma, o que dá brilho a um casamento são os detalhes e que são estes que alimentam uma amizade?

E com quem aprendemos isso? Com a Pessoa mais detalhista que eu conheço: Deus! O Senhor não deixa escapar os detalhes, Ele não olha para nós a grosso modo, Ele nos trata com fineza e com delicadeza. E o que é importante para você se torna importante para Deus Pai, porque Ele o ama e cuida de você.


Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

terça-feira, 6 de julho de 2010

COPA X EDUCAÇÃO




http://www.focoemgeracoes.com.br/
Por Eline Kullock

Não é de hoje que o brasileiro tem baixa autoestima. Desde cedo nos mandaram calar a boca. Desde o tempo da chegada dos portugueses, dos franceses, dos holandeses. Desde o tempo da Ditadura.

Esta é a terra do malandro, daquele que leva vantagem. É a terra onde ninguém é, de fato, brasileiro. Todo mundo vem de algum lugar, somos sempre descendentes de italianos, de portugueses, mas não somos descendentes do Brasil. Aqui é a terra da corrupção e da lei de Gérson – eu também quero levar vantagem.

Por algum estranho motivo, há dois momentos em que somos patriotas: no Carnaval e nas Copas do Mundo. Por algum motivo que eu adoraria entender, nessas ocasiões somos um só e temos orgulho do nosso país.

Perder a Copa significa perder um dos únicos momentos em que a nação brilha no peito e todos nós nos orgulhamos. E todos pertencem, então, a uma comunidade chamada Brasil. Afinal, todos precisam pertencer a uma comunidade, isso faz parte do ser humano, de qualquer que seja a geração.

Um comentarista holandês que viveu aqui expressou bem a reação dos brasileiros após o jogo contra a Holanda. Incomparavelmente mais tristes do que se fosse o oposto.

Por ter vivido aqui sabe como essa coisa se dá neste povo, ainda tão pobre de orgulho. De orgulho do país onde vive, de se manifestar por um Brasil mais ousado, mais compartilhado, mais íntegro, mais honesto, mais bonito.

O tempo passa e as gerações mudam (e muito), comportamentos são diferentes, objetivos e valores se transformam, mas temos ainda, na maioria da população brasileira, poucos sonhos, tanto individuais quanto conjuntos.

Este é um sonho que se sonha junto. E sonho que se sonha em conjunto tem muito mais poder.

Vinicius Vignoli GaloVignoli
Boa noite amigos(as), "O Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo no futebol e ficou triste. E é o 85º em educação e não há tristeza"...

Cristovam Buarque Sen_Cristovam
Brasil ñ reelege Dunga,mesmo entre os 8 melhores,mas vai reeleger políticos que deixam Brasil em 85° na educação.