quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Desafios da humanidade.




Eu pesquisei o que algumas pessoas falam sobre alguns temas da Novena de Natal de 2008.




1º - TRABALHO:

"O trabalho não é uma coisa, embora, na maioria dos casos, gire em torno de produção de coisas. O trabalho não é mercadoria que se vende. O trabalho não é refúgio forçado de quem não tem outro jeito de viver. Ahhh! Se os homens soubessem definir e viver bem a verdadeira noção do trabalho!!! O trabalho é o homem em ação!

Se não for acompanhado da palavra, o trabalho vira ação maquinal, inconsciente, autômata, pura repetição de gestos físicos, escravizante, portanto, do homem, filho de Deus.

E palavra inclui necessariamente participação, diálogo, entendimento mútuo, soma de opiniões, direção conjunta da empresa. Voz com vez de voto."

Frei Luís Maria Sartori, OFM, assessor da Pastoral Católica dos Trabalhadores.



2º - MORADIA

"Os principais problemas habitacionais, segundo o Ipea, estão relacionados ao grande adensamento de pessoas, ao ônus excessivo com o pagamento de aluguel, à proliferação de assentamentos precários e aos casos de mais de uma família vivendo em uma mesma residência, com superlotação domiciliar – com densidade superior a três pessoas por cômodo usado como dormitório.

Aponta-se também um déficit de habitabilidade: água tratada, esgoto, coleta de lixo, drenagem de águas pluviais, segurança contra risco geotécnico e enchentes, transporte, energia elétrica e iluminação pública. Moradia é uma questão urbana! Segundo esse ponto de vista, a moradia é menos urgente que uma base urbanística saudável, já que ela pode ser construída através de processo individual familiar enquanto que a infra-estrutura urbana é de responsabilidade do poder público."

(LabHab - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP)


3º - SAÚDE


"Saúde não pode ser definida apenas como ausência de doença! É, antes de tudo, a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, lazer, liberdade e acesso aos serviços de saúde. Enfim, é o produto de condições objetivas de existência, resulta das condições de vida e das relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, por meio do trabalho.
Todos sabem que a saúde do povo não vai bem, os jornais e televisão noticiam diariamente o “caos” da assistência médica. Hospitais lotados, filas de espera, aumento das mensalidades dos convênios, principalmente para idosos, os quais não cobrem várias doenças. Greves constantes de trabalhadores da saúde por melhores salários e condições dignas de trabalho, aumento de novos casos de doenças entre outros."

Pastoral da Saúde diocese de Franca


4º - ALIMENTO

"O segundo desafio exposto por João Paulo II é o do pão, em referência aos milhões de seres humanos que sofrem gravemente de desnutrição e dos milhões de menores que a cada ano morrem de fome ou por suas conseqüências.

O pontífice reconhece que se dão iniciativas alentadoras neste sentido, tanto de organizações internacionais, de Estado ou da sociedade civil. Mas tudo isso não é suficiente, afirma.

Para responder a esta necessidade, que aumenta em magnitude e urgência explicou, requer-se uma vasta mobilização moral da opinião pública e, mais ainda, dos homens responsáveis da política, sobretudo naqueles países que alcançaram um nível de vida satisfatório e próspero.

Respaldou sua proposta recordando o princípio do destino universal dos bens da terra, princípio que não justifica certas formas coletivas de política econômica, mas que deve motivar um compromisso radical para a justiça e um esforço de solidariedade mais atento e determinado. Este é o bem que poderá vencer o mal da fome e da pobreza injusta."

Os quatro desafios da humanidade: Papa João Paulo II - 17/01/2005


5º - EDUCAÇÃO

"Os problemas fundamentais que se apresentam a nós, católicos, em relação ao tema da educação de qualquer nível que se trate, tanto escolar como universitário dizem sempre respeito ao que se há-de fazer para que a educação abranja a pessoa em todas as suas dimensões, integralmente, e também ao modo como se devem transmitir os valores perenes, ou seja, como enriquecer com estes mesmos valores o âmbito concreto de educação, em que cada um de nós vive. Em síntese, a nível eclesial a questão não pode deixar de ser enfrentada na perspectiva educativo-pastoral, se não correríamos o risco de atraiçoar Cristo e a missão que Ele nos confiou. É nesta perspectiva pastoral, que tem em vista aproximar a pessoa humana na sua integridade à fonte da verdade e do bem."
CARDEAL ZENON GROCHOLEWSKI



6º - FAMÍLIA


Antes de tudo, o pontífice destacou o desafio da vida, primeiro dom de Deus, cuja tutela e promoção é tarefa primordial do Estado.

Nestes últimos anos, o desafio da vida está-se fazendo cada vez mais amplo e crucial afirmou. Foi-se centrando particularmente no início da vida humana, quando o homem é mais frágil e deve ser protegido melhor.

Concepções opostas se enfrentam sobre temas como o aborto, a procriação assistida, o uso de células-tronco embrionárias humanas com finalidades científicas, a clonagem, constatou.

Apoiada na razão e na ciência, é clara a posição da Igreja recordou: o embrião humano é um sujeito idêntico à criança que vai nascer e ao que nasceu a partir desse embrião. Portanto, nada que viole sua integridade e dignidade é eticamente admissível.

Uma pesquisa científica que reduza o embrião a objeto de laboratório não é digna do homem, afirmou.

Há que se alentar e promover a pesquisa científica no campo genético, mas, como qualquer outra atividade humana, nunca se pode considerar isenta dos imperativos morais; por outra parte, pode desenvolver-se no campo das células-tronco adultas com promissoras perspectivas de êxito, propôs.

O desafio de defender a vida, seguiu indicando, implica também defender seu santuário, a família.

Em alguns países assinalou a família está ameaçada também por uma legislação que atenta às vezes inclusive diretamente a sua estrutura natural, a qual é e só pode ser a da união entre um homem e uma mulher, fundada no matrimônio.

A família é a fonte fecunda da vida, o pressuposto primordial e irrepreensível da felicidade individual dos esposos, da formação dos filhos e do bem-estar social, assim como da própria prosperidade material da nação; não pode, pois, admitir-se que a família se veja ameaçada por leis ditadas por uma visão restritiva e antinatural, advertiu.

Os quatro desafios da humanidade: Papa João Paulo II - 17/01/2005

7º - VIOLÊNCIA


A paz foi o terceiro desafio enunciado pelo discurso do papa João Paulo II. Quantas guerras e conflitos armados entre Estados, entre etnias, entre povos e grupos que vivem em um mesmo território estatal que de um extremo a outro do globo causam inumeráveis vítimas inocentes e são origem de outros muitos males!, afirmou com pesar.

Mencionou os conflitos no Oriente Médio, África, Ásia e América Latina, nos quais o recurso às armas e à violência produz não só danos materiais incalculáveis, mas fomenta o ódio e faz crescer as causas de discórdia.

A estes trágicos males se acrescenta o fenômeno cruel e desumano do terrorismo, flagelo que alcançou uma dimensão planetária desconhecida pelas gerações anteriores, afirmou.

Contra estes males, como enfrentar o grande desafio da paz?, perguntou aos embaixadores. Eu seguirei intervindo para indicar as vias da paz e para convidar a percorrê-las com valentia e paciência prometeu. À prepotência se deve opor a razão; ao confronto da força, o confronto do diálogo; às armas apontadas, a mão estendida: ao mal, o bem.

Para construir a paz verdadeira e duradoura em nosso planeta ensangüentado, é necessária uma força de paz que não retroceda ante nenhuma dificuldade. É uma força que o homem por si só não consegue alcançar nem conservar: é um dom de Deus, indicou.

Os quatro desafios da humanidade: Papa João Paulo II - 17/01/2005

8º - LIBERDADE RELIGIOSA

Por último, o papa mencionou o desafio da liberdade, em particular o da liberdade religiosa, depois de um ano que foi testemunha em numerosos países de um animado debate em torno ao conceito de laicidade.

Não há que temer que a justa liberdade religiosa seja um limite para as outras liberdades ou prejudique a convivência civil, assinalou.

Ao contrário, com a liberdade religiosa se desenvolve e floresce também qualquer outra liberdade, porque a liberdade é um bem indivisível e prerrogativa da própria pessoa humana e de sua dignidade.

Não há que temer que a liberdade religiosa explicou o bispo de Roma, uma vez reconhecida para a Igreja Católica, interfira no campo da liberdade política e das competências próprias do Estado.

A Igreja sabe distinguir bem, como é seu dever, o que é de César e o que é de Deus, concluiu, quer somente liberdade para poder oferecer um serviço válido de colaboração com cada instância pública e privada, preocupada pelo bem do homem.

Os quatro desafios da humanidade: Papa João Paulo II - 17/01/2005

9º - SEGURANÇA



Onde pões tua segurança?

Jesus, eu confio em vós!





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