quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

JESUS É REI

“Que acusação trazeis contra esse homem?”
“Se este não fosse malfeitor, não teríamos entregue a ti.”
“Tomai-o e julgai-o vós mesmos segundo a vossa lei.”
“Não nos é permitido matar ninguém.”
Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe:
“És tu o rei dos judeus?”
“Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que te disseram de mim?”
“Acaso sou eu judeus? A tua nação e os sumo-sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?”
Respondeu Jesus: “O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súbitos certamente teriam pelejados para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo.”
“És, portanto, rei?” Respondeu Jesus: “SIM, EU SOU REI. É para dar testemunha da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz.”
Disse-lhe Pilatos: “Que é a Verdade?...”
“Não vejo nele crime algum.
Mas é costume entre vós que pela Páscoa vos solte um preso. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?”
“Não! A este não! Mas a Barrabás!”
Pilatos mandou flagelar Jesus.
“Salve, rei dos judeus!” E davam-lhe bofetadas.
“Eis que vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele nenhum motivo de acusação.”
“Eis o homem!”
“Crucifica-o! Crucifica-o!”
“Tomai-o vós e crucifica-o, pois eu não acho nele culpa alguma.”
“Nós temos uma lei, e segundo essa lei ele deve morrer, porque se declarou filho de Deus.”
“Donde és tu?”
“Tu não me respondes?
Não sabes que tenho poder para te soltar e para te crucificar?”
“Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por isso, quem me entregou a ti tem pecado maior.”
“Se o soltares, não és amigo do imperador, porque todo o que se faz rei se declara contra o imperador.”
“Eis o vosso rei!”
“Fora com ele! Crucifica-o!”
“Hei de crucificar o vosso rei?”
“Não temos outro rei senão César!”

Confira a íntegra no Evangelho de João 18, 28-40; 19, 1-42

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