segunda-feira, 25 de abril de 2011

Chernobyl 25 anos

A cancer patient leans against the window of a special treatment chamber in a hospital in Donetsk, Ukraine on April 25, 2006. (Alexander Khudotioply/Reuters) #




Em um único rosto vemos a face da dor e do ódio.


A usina nuclear ucraniana de Chernobyl, localizado a cerca de 100 km de Kiev, foi o palco em 26 de abril de 1986, do o maior desastre nuclear da história. Apesar de ter ocorrido há 25 anos, Chernobyl (ou o que sobrou dela) permanece viva para testemunhar o terror daquela madrugada.


Reator 4 de Chernobyl onde ocorreu o acidente nuclear em 1986 e o "sarcófago" construído para conter o material radioativo

Para quem não sabe, ou não lembra, no início da madrugada do dia 26, os técnicos encarregados pela usina nuclear decidiram testar um sistema de segurança que permitiria o funcionamento do reator com baixa energia.

A usina de Chernobyl era considerada segura, pois tinha um mecanismo de segurança que garantiria a produção de energia em caso de acidente. Ironicamente, foi justamente este dispositivo que causou a explosão, juntamente com uma série de erros humanos, ao falhar durante um procedimento de teste sem tomar os devidos cuidados.

Construída entre os anos de 1977 e 1983, em plena Guerra Fria, Chernobyl contava com quatro reatores nuclear do tipo RBMK-1000, cada um com potência de 1 Gw (Gigawatt).

Chernobyl tinha um sistema diferenciado das atuais usinas PWR, pois utilizava barras de grafite como fator moderador de nêutrons, ao contrário dos reatores modelo PWR, que usam água pressurizada, também chamada de "água pesada" (Deutério, Trítio). Estas barras de grafite envolviam os tubos de Combustível Nuclear, compostos do isótopo de Urânio 235.

O Teste!

No final do dia 25 de abril de 1986 o reator nuclear 4 do Complexo Nuclear de Chernobyl foi desligado para manutenções rotineiras. Eis que o gerente da Usina tem uma idéia...

O Gerente aproveita que o reator estava sendo desligado e decide fazer uma checagem nas bombas d'água que faziam o trabalho de circulação da água dentro do reator, evitando assim que a água se aquecesse demais e aumentasse o índice de coeficiente a vazio (Vapor).

As bombas d'água são alimentadas pela energia elétrica que vinha de outras usinas vizinhas ou até mesmo dos outros reatores do Complexo de Chernobyl. A gerência operacional queria saber se: Utilizando somente a energia gerada pela rotação da turbina as bombas d'água conseguiriam cumprir sua função normalmente. Como o reator estava sendo desligado, a gerência aproveitou a baixa rotação da turbina para realizar o teste.

Durante a madrugada do dia 26 de abril de 1986 os operários começam o teste, exatamente à 1 hora e 19 minutos. Eles iniciam desligando o sistema de emergência, que poderia ser acionado devido ao teste, o que poderia prejudicar o experimento. Em seguida foi cortada a energia que alimentava as bombas d'água e a Câmara de vapor, onde ficam as turbinas teve o fornecimento de vapor interrompido.

A partir daí, Chernobyl estava sem luz e com o sistema de refrigeração circulando por fora da Câmara onde estava a Turbina, fazendo com que a mesma ficasse girando apenas pela inércia. É como se colocássemos uma bicicleta de cabeça para baixo, girássemos o pedal com força e depois parássemos, a roda continuaria rodando pela inércia até parar.

O Acidente!

Com a Turbina girando sem força total e consequentemente fornecendo energia para as bombas d'água, os operários de Chernobyl observaram se o sistema de refrigeração estava de fato refrigerando o reator nuclear.

Eis que exatamente à 1 hora, 23 minutos e 39 segundos, um operador aciona várias vezes seguidas o botão AZ-5 (Defesa Rápida de Emergência 5). Não se sabe o real motivo do acionamento repetitivo do botão AZ-5. Pode ser porque o operário percebeu algum perigo ou porque o teste havia terminado.

Com o AZ-5 acionado, de imediato o reator iniciou o processo para baixar as barras de absorção de nêutrons, desta forma o reator seria desligado. Para as barras serem totalmente imergidas no reator, era necessário cerca de 20 segundos, no caso de Chernobyl, 20 segundos decisivos para causar um explosão nuclear.

No momento em que as barras de cádmio foram inseridas em torno de um terço dentro do reator houve uma deformação de algumas barras devido ao calor fora do comum, o que implicou na paralisação das barras, e como não estavam totalmente imergidas, a reação nuclear continuou, fazendo do reator nuclear 4 uma verdadeira bomba relógio. A partir daí, A Usina Vladimir Lênin estava condenada.

A Explosão!


À 1 hora, 23 minutos e 47 segundos, ocorreu a explosão de Chernobyl, com um potencial de 30 Gw, trinta vezes maior que o potencial comum, de 1 Gw.

Com o derretimento das hastes absorvedoras de nêutros e com as bombas d'água operando com energia baixa, houve formação de bolhas de vapor na água de refrigeração, o que é chamado de Coeficiente a Vazio. Com o aumento contínuo da temperatura as hastes de combustível começaram a derreter, o que culminou na enorme explosão que arremessou a tampa do reator, de uma tonelada, à metros de distância.

Logo se iniciou todo o processo para apagar o "fogo radioativo" de Chernobyl, um fogo que apresentava uma coloração diferente, atrativa aos olhos humanos.


O acidente ocorrido na central ucraniana no antiqüíssimo quarto reator que, 10 anos antes, a comunidade internacional e a Agência Internacional de Energia Atômica já avisavam que teriam de ser desligados, porque a refrigeração deles era a carbono. Mas como estavam ainda em plena época da ditadura comunista na União Soviética, os organismos internacionais não foram ouvidos lá. Precisou acontecer o acidente para que o mundo tomasse conhecimento.


A usina de Chernobyl não tinha o prédio de contenção interno. Quando o reator fundiu e houve a explosão química, explodiu logo o único prédio que havia por cima do reator, e a radiatividade foi toda para a atmosfera.

A explosão lançou uma nuvem radioativa que depois se precipitou por boa parte da Europa, forçando centenas de milhares de pessoas a abandonar suas casas nas zonas mais afetadas na Ucrânia, na Bielo-Rússia e no oeste da Rússia.

Uma imensa nuvem 400 vezes mais radioativa do que a bomba atômica lançada pelos Estados Unidos sobre Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial, que acabou contaminando a população, os animais e o meio ambiente.

A nuvem tóxica liberada pela central ucraniana afetou mais de cinco milhões de pessoas, mas as autoridades internacionais de saúde nunca quiseram ligar a radioatividade de Chernobyl, com aumento da mortalidade nas regiões afetadas. Além de provocar doenças psicológicas na população afetada, o acidente também causou o aumento da incidência de câncer, de doenças cardiovasculares e do número de malformações fetais e mutações cromossômicas. Os cientistas divergem sobre o número de vítimas da explosão.Organizações como Greenpeace estimam cerca de 200.000 mortos devido a esta catástrofe nuclear.

As autoridades soviéticas não informaram sobre o desastre durante vários dias. Inclusive no povoado, onde viviam trabalhadores da central nuclear, poucos sabiam o que havia ocorrido quando explodiu o reator número 4 da usina.

No primeiro momento, a televisão soviética encobriu o desastre e mostrou fotos da usina de Chernobyl em perfeitas condições. O jornal “Izvestia”, um braço governamental da antiga União Soviética, foi o primeiro a relatar a falha de um dos reatores de Chernobyl com uma breve nota de oito linhas do Conselho de Ministros da URSS em um canto da sua primeira página.

Quando a usina estava em construção, Pripyat, uma cidade maior e mais perto da usina, foi planejada e construída como residência para os trabalhadores. Atualmente, milhares de hectares permanecem inutilizados, tamanho nível de contaminação. Outros vilarejos foram reconstruídos e estradas foram asfaltadas, mas Chernobyl permanece marcada. Hoje a aparência de “cidade fantasma” que você vê nas fotos a seguir, acabou alimentando várias histórias em torno dos moradores. Lendas dão conta que eles teria se tornado zumbis. O graffiti abaixo é de arrepiar.













O chefe do departamento do governo soviético encarregado de Chernobyl no período 1985-1990, Vasily Voznyak, disse hoje em entrevista coletiva em Moscou, que as autoridades não tinham todo o preparo quando houve o acidente. "Nem a defesa civil, nem a gerência da usina nuclear, nem os órgãos do partido soviético na região estavam prontos para enfrentar um acidente de uma escala global tão grande".

Tobias Münchmeyer, especialista do Greenpeace em energia atômica, diz que praticamente nada foi feito nos últimos 25 anos, seja para mitigar, seja para eliminar as conseqüências da catástrofe. Após o desastre, os soviéticos encerraram às pressas as ruínas do reator radioativo. Foi uma boa decisão e uma tarefa imensa. Há um ditado de que o tempo cura todas as feridas. Mas em Chernobyl, o tempo não está curando nada. Ela será perigosa por milhares de anos. No caso do plutônio, estamos falando de uma meia vida de 24 mil anos. A expectativa oficial de duração do novo invólucro protetor é de 100 anos, mas isso é apenas um piscar de olhos. Os perigos de Chernobyl persistirão por milhares de anos.

Estimativas sugerem que 95% do material combustível permanecem nas ruínas do reator, mesmo depois da explosão. Essa continua sendo a maior preocupação e o combustível precisa ser recuperado e colocado num depósito temporário nas próximas décadas. Mas não há um único espaço em parte alguma do mundo que sirva como lugar de armazenamento final para material altamente radioativo. Além disso, há aproximadamente 800 poços dentro da zona de exclusão de Chernobyl onde materiais de construção, máquinas e veículos irradiados foram enterrados às pressas. As pessoas sequer sabem hoje precisamente onde estão localizados muitos desses depósitos nucleares não planejados, para não mencionar o que foi de fato enterrado ali.

Os poços ameaçam contaminar o lençol freático, que poderia, por sua vez, levar ao escoamento de água radioativa para rios próximos. Incêndios em matas e florestas também poderiam lançar ao ar material radioativo de plantas e do solo, colocando novas ameaças para pessoas num raio de pelo menos 40 a 50 quilômetros.

As pessoas estão fazendo vista grossa para as verdadeiras raízes da catástrofe: a energia nuclear. Chernobyl está localizada a apenas 90 quilômetros de Kiev, mas lá se ouve constantemente que precisamos apoiar a energia atômica, que ela é absolutamente segura. É um paradoxo. O tempo de vida das velhas usinas de energia nuclear da Ucrânia deverá ser prolongado por 20 anos. O Bancos Europeus estão até estimulando as ambições atômicas de Kiev ao fornecer financiamento para a construção de linhas de alta tensão que em breve serão usadas para exportar energia nuclear para o Ocidente

A comunidade global prometeu meio bilhão de euros na conferência de doadores em Kiev, na Ucrânia, para um novo sarcófago que recobrirá as ruínas do reator nuclear em Chernobyl. O novo sarcófago é caro porque é um empreendimento pioneiro. Ele será construído perto do reator e em seguida deslizado sobre as ruínas. Nunca um edifício desse porte foi transportado sobre trilhos. A construção é também um desafio logístico porque a zona morta carece de infra-estrutura. Além disso, os níveis de radiação na área circundante do sarcófago ainda são tão altos que dificultam a mobilização segura de trabalhadores da construção - em especial quando se leva em consideração que o novo sarcófago será construído diretamente ao lado do antigo. As preocupações com um colapso prematuro do velho sarcófago também estão complicando o planejamento.

A questão de quando a segunda carapaça protetora será concluída continua totalmente em aberto. O novo sarcófago será um edifício de alta tecnologia mais alto que a Estátua da Liberdade, em Nova York, e com 250 metros de largura. Estima-se que essa carapaça protetora custará em torno de 1,5 bilhão de euros. Essa não foi a última conferência de doadores; foi a primeira. Conferências de doadores de Chernobyl ainda serão realizadas nas próximas décadas - ou mesmo séculos.

O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e o patriarca ortodoxo russo Kirill recordarão as vítimas, com orações e velas acesas, durante um ato marcado para esta noite, em Kiev, antes da viagem que eles farão a Chernobyl, amanhã.


BLH's (tour of Chernobyl
Então aqui está a minha viagem a Chernobyl em fotos.

A viagem foi reservada no site http://www.tourchernobyl.com. Eu só enviei um email  para info@tourkiev.com, e o Sergei, um cara que corre o mundo todo, entrou em contato comigo. Realmente,  ele foi muito útil, o cara falou comigo durante todo o processo e respondeu inúmeros emails idiota que eu enviei pra ele. Você pode agendar tudo através deles, os voos (custou-me cerca de 500 euros), o hotel (160 euros para 2 noites), e uma Van no aeroporto na chegada e para a saída ($ 40 cada).


Primeiramente, precisamos dar destaque para o nosso guia, Yuri. Yuri tem trabalhado na zona durante cerca de 8 anos, eu duvido que há muitas pessoas que conhecem a zona, assim como ele.
A turnê começa com ele contando-nos sobre a zona, como ainda é poluída  (ou não,em algumas áreas)


Monumento aos bombeiros que morreram após a explosão. O monumento foi erigido pelos próprios bombeiros. Após a explosão, os bombeiros correram para o reator após ouvir o alarme, sem saber que se expunham a doses letais de radiação.


Paramos não muito longe do memorial dos bombeiros, perto dos restos de uma pequena aldeia. A aldeia foi destruída, e então soterrada sob as ordens dos soviéticos por ser muito radioativa. O contador Geiger mostra pouca radiação. Yuri acredita que foi enterrada, mais do que qualquer outra coisa, pelo desejos dos soviéticos encobrir o acidente . Ironicamente, o nome da aldeia traduzido para o Inglês é "cavadores", realmente profética.


Do outro lado da rua da ex-aldeia, Yuri aponta uma estação de radar logo depois da linha das árvores. É uma base militar abandonada que era usada para detectar mísseis, e para espionagem em geral sobre a América. Aparentemente, ele aparece em mapas antigos como "acampamento de pioneiros". Vamos seguir em frente, mais perto da fábrica agora.


Um ou dois quilômetros estrada abaixo e temos nosso primeiro vislumbre da usina. O reactor 4 (à esquerda) é o que explodiu, o reator no lado direito estava em construção na época, e nunca foi terminado. O contador Geiger dá um sinal sonoro mais forte aqui.


Sua leitura Roentgens 0,139, e no momento em que tirei da grama, tinha subido para 0,2, e foi subindo. Ainda longe de ser letal, mas colocá-lo desta maneira, você não ia querer esticar na grama até a tarde. A grama é mortal por aqui, o asfalto estava muito bem no entanto! Ele não absorve a radiação como o solo.


Mais para baixo na estrada, e nós temos a primeira visão adequada para fotografar o reator. Sua visão inspira muito temor, e as pessoas na excursão estão ficando muito mais silenciosas, e talvez um pouco mais nervosas agora. O único som que se ouve é o sinal sonoro do contador Geiger mais rápido e mais rápido. Corremos de volta para a Van , e seguimos diretamente para a usina.


Isto é  fora do estabelecimento. Todo mundo estava se perguntando o que, em nome de Deus, seria aquilo até que Yuri disse-nos ... vá em frente, adivinhem. Já sabem?

Isto é . ..

Isto é. .....

Isto é uma pomba com um átomo em seu bico! Sim, nós não poderíamos imaginar outra coisa.


Este é um memorial para as primeiras pessoas que morreram com a explosão. A maioria delas morreram pouco depois do acidente, mas a 3 ª placa à direita do centro (eu acho) foi para o primeiro homem a morrer, cujo o corpo ainda está na usina, sob a sarcófago em algum lugar.



Estava diretamente em frente do sarcófago agora. O contador Geiger vai à loucura.

Está ficando desencorajadora esta fase. Fique aqui por muito tempo, e você voltará para casa com um saudável brilho verde. Um idiota tira o chapéu e coloca-o no chão enquanto posa para uma foto, Yuri quase o mata. 'Não coloca coisas no chão !!!'.Idiota.


Vamos seguir em frente, agora estamos na Floresta Vermelha. Assim é chamada porque, na noite do acidente, toda a floresta ficou vermelha. A floresta foi cortada e enterrada a 6 metros sob a terra. O único problema é que as árvores plantadas em cima delas, agora estão arrastando a radiação através das suas raízes, o que significa que a radiação aqui está subindo em vez de descer. Este é um dos lugares mais tóxicos na terra.


E por trás de nós vemos um sinal na estrada que me enche de entusiasmo e pavor:
Pripyat.


Tráfego na hora do rush na estrada de Pripyat.


Aqui estávamos de pé sobre a "ponte da morte". Assim chamada porque, no dia da explosão, as pessoas se reuniram nesta ponte para ver o belo arco-íris colorido das chamas nucleares da queima do núcleo de grafite, cujas chamas foram maiores do que a fumaça da própria chaminé. Eles estavam todos expostos a níveis de mais de 500 roentgens, uma dose fatal.


E aqui está ele! O melhor de todos os hotéis em Pripyat. Pelo menos era, em 1986.
Estamos indo direto ao topo, nos diz Yuri. Flutuar no morango YES!


A vista do topo do hotel. Há cacos de vidro em todos os lugares em Pripyat, não apenas por causa do vandalismo, mas também devido ao fato de que todas as janelas na cidade tiveram de ser deixadas abertas, para parar acumular bolsas de radiação dentro de casa.


Outra vista do terraço do hotel. O edifício do lado esquerdo é o palácio da cultura. Estávamos indo para lá em breve.


No caminho para o palácio da cultura agora. Não é aconselhável sentar-se nesta cadeira por muito tempo, se dá valor a ter as bolas trabalhando.



Interior do Palácio da Cultura.


Blocos de apartamentos em Pripyat ainda carregam todos os sinais de terem sido um Estado da antiga União Soviética, a foice e o martelo estam em toda parte.



Todas essas coisas por trás do estádio do Palácio da Cultura. Acho que iam ser usados no desfile do dia de trabalho naquele ano, mas ele nunca aconteceu.


E então aqui está ela, a estrela infame da amostra, os olhos do Pripyat. Na Ucrânia, conhecida como a "roda dos demônios"


O parque de diversões foi montado para as crianças aproveitarem no dia do desfile. Mas para Pripyat, o tempo parou em 26 de abril, e o dia primeiro de maio nunca veio.




Pripyat era uma verdadeira jóia da coroa para os soviéticos. E vendo a piscina aqui é fácil de entender, pois não é difícil imaginar a formação de atletas olímpicos aqui. Nos anos 70’s / 80’s, este lugar era o ‘must’. A piscina é enorme.
Nós estávamos indo para a escola agora.





Estavámos indo para a parte final da turnê e, provavelmente, levaríamos para casa apenas uma parte do que essa tragédia realmente foi. De repente eu estou sentindo como se eu realmente não deveria estar gostando disso. Eu me sinto como uma daquelas pessoas curiosas que desacelera na cena do acidente para dar uma boa olhada. 


O parque infantil é apenas visível por entre as árvores que cresceram em torno dele.





Deus tenha piedade de nós!



Mais informações em: http://pripyat.com/

Reportagem de hoje no G1 em vídeo:  http://glo.bo/hWoty9

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