domingo, 17 de abril de 2011

DOMINGO DE RAMOS





JOÃO PAULO II

Relembrando o Domingo de Ramos 2005 - última Páscoa daquele que em breve será proclamado Santo

Publicado em 20/03/2005, às 19h18

O papa João Paulo II abençoou neste domingo, de uma janela, os fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, para comemorar o Domingo de Ramos, mas pela primeira vez em seus 26 anos de pontificado não presidiu a missa deste dia.

Sem falar, mas agitando com firmeza um ramo de oliveira, o Pontífice, de 84 anos, cumprimentou e abençoou os cerca de 50.000 fiéis presentes, que o receberam com aplausos.

A aparição foi rápida e embora não tenha participado da tradicional missa do Domingo de Ramos, João Paulo II acompanhou a celebração pela televisão, segundo informou o substituto da Secretaria de Estado, o arcebispo argentino Leonardo Sandri.

Em nome do Pontífice, Sandri leu um texto depois da missa e da reza do Ângelus, no qual convocou os jovens a serem "testemunho da Cruz de Cristo" no mundo todo.

O Papa destacou, em sua mensagem, que, de forma "providencial e profética", o Domingo de Ramos é celebrado paralelamente à jornada da juventude em nível diocesano, uma festividade "que contém um dom especial, o da alegria unida à cruz".

A bênção e a mensagem do Papa foram feitas uma semana após sua alta do hospital Gemelli, em Roma, onde foi internado no dia 24 de fevereiro, com uma crise respiratória aguda que terminou obrigando à realização de uma traqueostomia.

Isso - unido à doença de Parkinson, da qual sofre - levou os médicos a recomendarem que repousasse durante sua recuperação, o que fará com que os principais rituais da Semana Santa sejam oficiados por diferentes cardeais.

A missa de hoje, celebrada em um dia claro e ensolarado na Praça de São Pedro, foi presidida pelo cardeal vigário de Roma, Camillo Ruini, que se referiu a João Paulo II e destacou "a energia proveniente da cruz, que hoje transluz com especial clareza no rosto fatigado do Santo Padre".

Também foi dedicada ao Papa a primeira prece dos fiéis, na qual foi pedido que "seu testemunho de fé a Cristo seja, para todos os jovens do mundo, um exemplo e modelo de amor supremo".

Antes da celebração foi realizada a tradicional procissão de sacerdotes, bispos e cardeais até o obelisco central da Praça de São Pedro, de onde os ramos de oliveira dos fiéis foram benzidos pelo cardeal Ruini.



"Seu coração é a Jerusalém que o Senhor quer entrar,"
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Nesta semana vamos percorrer o sacrífico de amor de Cristo por nós. A morte e ressurreição de Jesus acontecem todos dias na santa missa. Todas missas que vocês participam, estão participando do sacrifício de Jesus. 

“Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: “Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”. (Lucas 9,35 - 40) 

Hoje estamos vendo Jesus entrar em Jerusalém para morrer e a sua morte é para nos salvar. Isso tudo porque você é importante para Deus, é por causa dos pecados, para nos salvar o Senhor morre. Jesus entra em Jerusalém por amor.

Hoje o seu coração é a Jerusalém que o Senhor quer entrar, mesmo com seus percados e com seus erros. Abra-se! Permita que a salvação entre em seu coração.

Não perca de receber Jesus, o mundo oferece muita bugiganga, não troque Jesus por nada.

Vamos celebrar esses dias a nossa redenção. Participe do sacrifício da missa de forma diferente, pois aqui se atualiza a morte e ressurreição do Senhor.


Padre José Augusto



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