♥ OREMOS PELO JAPÃO ♥
♥ WE PRAY FOR JAPAN ♥
♥日本のために祈る♥
♥ WE PRAY FOR JAPAN ♥
♥日本のために祈る♥
Artwork criada por Paul Vickers, diretor criativo da Visio 360 da França, para a Cruz Vermelha e Save the Children |
Afim de contribuir Lady Gaga criou um pulseira com a frase “Oremos pelo Japão” em inglês e em japonês, que é vendida em sua loja virtual por cerca de US$ 5 dólares, e toda renda será doada aos desabrigados. O PRINCIPIO DO DESASTRE NO JAPAO. Filmado ao nível da rua http://www.youtube.com/watch_popup?v=c3rqPPJPwLg |
Maiores esclarecimentos visite o Portal Nippon
♥ Brasileiros que vivem no Japão, nos dão uma lição de vida ♥
No início do mês conheci o blog do Alexandre, e me apaixonei: "O Japão que vivo e mostro através das minhas lentes e palavras"
Logo que eu soube do terremoto, abri o blog para saber se estava tudo bem com ele, e felizmente ele já tinha postados sobre as últimas notícias, e prometeu atualizar durante todo o dia.
Alexandre Mauj
♥ Podcast do Alexandre dando entrevista para a Canção Nova, conheça sua linda voz.♥
O jornalista paulistano Alexandre Mauj (@mauj77), que tem uma coluna em uma publicação voltada para a comunidade japonesa e vive há nove anos no Japão, estava perto do porto de Nagoya na hora do terremoto da última sexta-feira (11) no Japão. Naquele momento, ele foi alertado pelos alto-falantes da cidade para se afastar do mar por causa do tsunami.
Em entrevista ao R7, ele explicou que, "nesse tipo de situação, os japoneses reagem como os brasileiros em caso de assalto".
- Eles não entram em desespero porque já sabem o que fazer. Se der certo, tudo bem. Senão, paciência. Primeiro, procuram um abrigo. Em casa, todo mundo tem um kit-terremoto com remédios, alimentos e documentos. Eles pegam o que têm de pegar e saem de casa, para um lugar aberto ou ficam debaixo da mesa ou do batente e ficam longe de lugares com vidros.
♥ Um grupo de voluntários brasileiros ♥
Na ultima sexta-feira(15/04/2011), saímos com um grupo de aproximadamente trinta voluntários com destino a cidade de Kesennuma, na província de Miyagi-Ken. Nosso objetivo era preparar a refeição de dois dias das pessoas que estão vivendo nos abrigos da região, e levar mantimentos doados pela comunidade e comerciantes. Essa viagem teve o apoio logístico de duas "NPOs", a Koryunet e a SAB- associação amigos do Brasil, que foi fundamental para a organização e eficiência do trabalho.
Essa é uma imagem que eu não esquecerei jamais...
Saí de lá pensando no quanto somos pequenos diante de tudo isso! Bem que o Heber, que já havia ido pra lá outra vez, disse que tudo isso que estamos fazendo é muito pouco diante do que eles precisam e que quando estamos lá, nos sentimos um "nada"!
Percebi também que muitos deles precisam é de pessoas pra conversar, de uma mão para apertar...precisam de carinho!
Não posso deixar de destacar a união do grupo e a cooperação de todos! Muitos nem se conheciam, mas todos se uniram por um objetivo e no final deu tudo certo!
♥ DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS COM O JAPÃO ♥
1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”.
A tristeza por si só já bastava.
2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida.
Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo.
Os prédios balançaram, mas não caíram.
4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento.
Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas.
Apenas compreensão.
6 – O SACRIFÍCIO
Cinqüenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar
para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?
7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços.
Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância.
Os fortes cuidavam dos fracos.
8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer
e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias.
Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis.
Apenas reportagens calmas dos fatos.
10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja,
as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.
Igual por aqui, né?!
Escrito por: Dani Monteiro
Cobertura da catástrofe no Japão pela imprensa do Brasil: DEPLORÁVEL
A cobertura da imprensa do Brasil simplesmente está DEPLORÁVEL.
Primeiro foi aquela brasileira, a tal da Andreia Matsubara que se dizia desemparada pelo Consulado de Tóquio.
Sua mãe no Brasil fez um apelo dramático pela TV para salvarem sua filha.
Foram até seu apartamento em Sendai e as imagens mostram um local sem nenhuma ruína.
Até o reporter e sua equipe receberam abrigo da ¨flagelada¨ pois não queriam dormir no carro.
Outra pérola foi a descrição de um jornalista da Folha de S.P. do seu quarto de hotel. Ele usou o secador de cabelo como aquecedor, já não tinha ar condicionado por causa do racionamento. Ele apoiava o aparelho debaixo do abajour. O IDIOTA além de não saber que isso podia provocar um incêndio, devia ignorar o apelo do governo para economizar energia.
Na falta de personagens reais da tragédia, a mídia resolveu seguir alguns ¨salvadores¨ que foram buscar de ¨lotação¨ os brasileiros desabrigados. Voltaram com algumas poltronas vazias. A maioria estava ocupada com estrangeiros de outras nacionalidades que resolveram pegar carona.
Primeiro foi aquela brasileira, a tal da Andreia Matsubara que se dizia desemparada pelo Consulado de Tóquio.
Sua mãe no Brasil fez um apelo dramático pela TV para salvarem sua filha.
Foram até seu apartamento em Sendai e as imagens mostram um local sem nenhuma ruína.
Até o reporter e sua equipe receberam abrigo da ¨flagelada¨ pois não queriam dormir no carro.
Outra pérola foi a descrição de um jornalista da Folha de S.P. do seu quarto de hotel. Ele usou o secador de cabelo como aquecedor, já não tinha ar condicionado por causa do racionamento. Ele apoiava o aparelho debaixo do abajour. O IDIOTA além de não saber que isso podia provocar um incêndio, devia ignorar o apelo do governo para economizar energia.
Na falta de personagens reais da tragédia, a mídia resolveu seguir alguns ¨salvadores¨ que foram buscar de ¨lotação¨ os brasileiros desabrigados. Voltaram com algumas poltronas vazias. A maioria estava ocupada com estrangeiros de outras nacionalidades que resolveram pegar carona.
Se quiserem saber realmente o que pensa um morador do local do terremoto, leiam o depoimento desse brasileiro que mora na cidade de Sendai, distrito de Izumi. Felizmente ele mora em um local afastado do litoral. Ele pediu para não ter o nome revelado, pois não quer ser importunado.
♥ Por favor, não deixem de ler aqui! ♥
Amigos,
Estou mandando este email para aqueles no Brasil me pedindo informacoes.
Pra comecar, ha poucos brasileiros nas areas atingidas, motivo pelo qual a gente nao houve falar de vitimais fatais brasileiras. Os dekasseguis se encontram em regioes industrializadas. A regiao atingida, Tohoku ("Nordeste") e' uma das mais pobres do pais. Sempre foi. Nao e' a toa que escolheram Tohoku pra ser o local onde Oshin nasceu.
Os brasileiros nesta regiao sao gente como eu, fora do movimento dekassegui. Sao ryugakuseis, gente que casou com japones. Enfim, gente que nao precisa, nao quer ou nao tem como conviver com outros brasileiros.
Sao menos de 1000 na area atingida, o que da menos de 0.4% da populacao brasileira no pais. Logo, se voce e' ignorante da geografia do Japao mas esta preocupado com seus queridos aqui (99% dos casos), fique tranquilo porque a possibilidade dele/dela ter morrido e' pequena.
Mas ha probabilidade de um terremoto secundario de magnitude 7 na escala Ritcher (equivalente ao de Kobe). A vizinha da frente, que teve a casa trincada, deixa o carro na rua (e nao na garagem) e mora e dorme no carro com medo dele. So entra na casa pra cozinhar e fazer as necessidades.
Mas ele nao aconteceu nos primeiros 4 dias onde a probabilidade era maior. Mas ele pode ocorrer dentro dos proximos meses, dizem os especialistas. Como se sabe disso? Porque isso ocorreu em terremotos de ordem semelhante. A ciencia de prever terremotos hoje se restringe a estudar o passado ja que nada se sabe como prever terremotos.
Este proprio e' uma prova disso. O grande terremoto que todo mundo fala e' o Tokai Jishin, centrado na area que vai de Tokyo a Nagoya. Tenho ouvido falado dele desde que vim ao Japao. De que ja esta na hora de acontecer (isso e' baseado na teoria de eles ocorrem em ciclos periodicos, baseados em comprovacoes empiricas - outra coisa do que se sabe muito pouco).
O da semana passada foi zebra. Pegou todos os especialistas de surpresa e muda toda a perspectiva da coisa. O de Tokai, se vier, vai ser picuinha ja que, em termos de probabilidade, deve ser menor que este, que, dizem, acontece a cada 1000 anos.
Outra mentira e' de que este foi o maior da historia do Japao. Bem, ha' registos de ocorreu um semelhante em 800 AD, 1200 anos atras. Este e' maior desde que comecaram a medir e registrar terremotos no Japao, ha um seculo atras.
E quanto a radiacao? Tome cuidado com as noticias que voce ouve. A comecar pela Globo ("uma das 10 maiores TVs do mundo") ha muita mentira que ate ginasianos aqui conseguiriam apontar. Me dizem que muito mudou no Brasil. Dificil de acreditar. O amadorismo, a cultura de fazer tudo nas coxas continua o mesmo.
Pra comecar a maioria nao consegue discernir Fukushima provincia da Fukushima cidade, o que e' sinal de que estao mal acessorados. A usina fica na regiao litoranea de Futaba-gun (a regiao em que minha mae nasceu) na costa litoranea da provincia de Fukushima.
Como poderia de se esperar ela fica numa regiao parcamente povoada. Ja a cidade de Fukushima fica no meio da provincia (veja mapa em anexo). Nao e' a cidade mais importante da provincia (Koriyama), outra coisa que o blogueiro e o jornalista para-quedista desconhece. Ha 250 km de distancia entre a usina e a cidade de Fukushima enquanto a area de evacucao e' de 30 km em torno da usina. Logo nao ha problemas imediatos.
As implicacoes a medio e longo prazo sao diferentes. O perigo e' real. A preparacao psicologica do publico para o pior ja comecou discretamente. A aparicao do emperador ontem na TV e' para isso. Ontem comecaram a aparecer gente na TV e radio dizendo com enfase que "este problema nao e' especifico de Fukushima mas de todo povo japones".
Por que tanta enfase no obvio, pode voce perguntar. E' para preparar o pessoal de outras provincias a receber eventuais vitimas da radiacao, ao inves de repudia-los, como ocorreu com Nagasaki e Hiroshima.
Ustream da NHK ao vivo para o mundo de graca: http://www.ustream.tv/channel/nhk-world-tv
E' em ingles. Como disse para alguns de voces anos atras, e' perdoavel nao saber japones. Num mundo globalizado, quem nao sabe ingles esta perdido. Como a maioria ja passou da hora de aprender linguas, facam seus filhos aprenderem.
Sendai, 18 de março
Amigos,
Emborar a luz tenha voltado 3 dias depois, ainda hoje, 1 semana depois, continuamos sem agua e gas.
Nao tomo banho, nao escovo dentes, nao lavo cabelo nem fiz a barba por uma semana. O luxo e' limpar o corpo com uma toalha molhada com agua quente.
O cafe da manha se resume a uma fatia de pao pullman com leite. O jantar e' cup lamem. O almoco varia. Como nao ha agua, o prato e' revestido com saran wrap antes de ser usado, evitando de ter que lava-lo. Uso o mesmo copo plastico e hashi faz ha uma semana. Nunca lavados.
O pessoal vai ate a piscina da escola pra pegar agua a ser usado como agua de descarga da privada.
O que voce acha de todo isso? Se estou certo, ha um gap entre o que eu e voce sentimos a respeito. Me acho abencoado. Bem ou mal tenho teto, comida e luz.
Mas esta e' a questao. O terremoto mudou a situacao em 2 minutos. Depois de 2 minutos, voce vive num mundo diferente. Quao rapidamente voce seria capaz de se adaptar a esse novo mundo? Quao rapidamente voce e' capaz de reconhecer que vive num mundo diferente? Isso e' fundamental e tenho visto que esse e' o problema da maioria.
E nao se iluda. Nao e' problema do vizinho. Ele comeca em casa, com seu marido, esposa ou filho. As pessoas ficam atordoadas com o terremoto e nao sabem o que fazer. Como convence-las do que e' prioritario no momento? O que fazer depois um terromoto as 2:50 da tarde? Estamos no inverno e nesta epoca do ano as 17:30 fica tudo escuro aqui (o dia e' notavelmente mais curto em Sendai do que Tokyo). O que fazer em 2 horas e meia ate o sol cair? Sem aquecedor, voce tem que guarantir que estara em bem sua cama com cobertores e futom o suficiente para enfrentar o frio de zero graus a noite.
A minha esposa comecou a limpar a bagunca da casa, enquanto eu achei que o importante era garantir um lugar para dormir (o que nao seria possivel nos quartos dado a bagunca e terremotos secundarios) dentro da casa e o jantar. Achou que a luz voltaria em questao de horas (errou a previsao por 3 dias). Gastamos um bom tempo discutindo o que fazer.
E a luta comecou no dia seguinte. Alguns supermercados comecaram a vender. Eles nao deixam o pessoal entrar dentro; colocam mesas do lado de fora com mercadoria, como se fosse feira livre. O pessoal entao entra na fila e espera a vez. E e' racionado, uma unidade de cada tipo de produto. A espera na fila durou, na minha experiencia, de 1 hora e meia a 3 horas, dependendo do supermercado. As 7:30 da manha tem fila num super que abre as 10:00.
Uma coisa muito distinta do Brasil e' a maneira que os supermercados e firmas em geral aqui se comportam. Me lembram as aulas de Educacao Moral e Civica que tinha no ginasio. Que, no estilo bem brasileiro, o pessoal aprendia mas nunca achava que era para ele ou pra alguem esperto aplicar na pratica.
Aqui se leva a serio isso. As firmas estao cientes do papel que cumprem na sociedade. Elas cobram mas nenhuma tentou cobrar mais caro pra aproveitar. Funcionaram desde o dia 1 ou 2, mesmo tendo motivos pra nao funcionarem por semanas.
Embora haja comida para uma semana, resolvemos comer frugalmente. Simplesmente porque nao ha garantias de que a situacao se normalize antes disso. Obvio, nao? Mas tome a minha palavra, nao e'. Muita gente tem problemas em entender isso. Ha gente fazendo o contrario. Enquanto estocamos o que pudermos, ha gente que preferiu comer o que tem pra ir comprar quando acabar.
E' uma estrategia perigosissima ao meu ver. Pressupoe que o abastecimento voltara ao normal ate la ou que ainda havera comida no estoque do supermercado, quando na verdade, a possibilidade do supermercado esgotar e' maior a medida que o tempo passa. O que mais me surpreende e' que essas pessoas nao percebem que a vida delas esta em jogo. Nao estamos aqui falando de comprar um video game para o filho. Quanto tempo voce consegue viver sem comprar um game para seu filho? Quanto tempo voce consegue viver sem comer?
Vamos todo dia, de manha e no final da tarde ao abrigo (sao quadras cobertas de escolas transformadas em abrigos) perto de casa pegar agua e comida tambem. Sao distribuidos gratuitamente um garrafa de 500 ml de agua, oniguiri e uma banana. Um conjunto, note bem, por familia e nao por individuo. E nao da pra todos da fila.
A volta da luz nos deixa mais confuso ainda. Vendo TV, radio ou Internet nos da a impressao de estarmos interligados ao resto pais e do mundo quando isso nao ocorre na realidade. As estradas estao interditadas e mesmo que alguem queira me enviar comida de outra parte do pais o servico de entrega nao funciona. A gasolina esta racionada tambem.
Existe uma dicotomia entre o que se sente e a realidade. Isoloados fisicamente mas online com o resto do mundo. Muito estranho essa sensacao.
Um livro americano que fiz meu filho ler meio ano atras foi "A Estrada", que virou filme em 2009. E' a historia de pai e filho tentando sobreviver num mundo apocaliptico. A percepcao da realidade e a habilidade de como se virar num mundo novo com situacoes nunca vistas antes e' o que valem. A leitura valeu porque o moleque foi capaz de entender rapidamente o que eu falava enquanto a mae teve (tem ate hoje) problemas pra entender.
Isto porque sempre achei que eletricidade, banho de agua quente e TV, coisas que damos como certas sao artificiais. Pressupoem civilizacao. Ao contrario do que muitos pensam, nao ha garantia de que a humanidade sempre ira caminhar pra frente. Ha retrocessos e o que voce fara numa situacao dessas?
♥ Japão: Catástrofe Imprevista, by Discovery Channel ♥
Vale a pena assistir na íntegra!
PARTE 3/3 AQUI: http://www.youtube.com/watch?v=aVtzz0sGQiI
♥ Este terremoto foi maior que o de Kobe ♥
♥ Este terremoto foi maior que o de Kobe ♥
Kōbe foi atingida por um terremoto de 7.2 graus na Escala Richter em 17 de janeiro de 1995, que ocasionou a destruição de muitas ruas, casas e edifícios.
Kōbe é hoje um importante centro econômico do país, e detém um dos maiores portos do Japão e do mundo, de onde saiu o primeiro navio com imigrantes para o Brasil. A cidade também é muito conhecida pelo seu próspero entorno urbano, cuja paisagem é realçada pelo Monte Rokko. Situa-se a aproximadamente três horas da capital japonesa, em um trajeto percorrido pelo "Trem-bala", o trem mais rápido do mundo.
♥ Kobe foi Reconstruida ♥
♥ Já estão começando a recuperação ♥
♥ Como proceder em caso de emergências ♥
Mulher se desespera em meio à destruição em Natori |
Foto tomada na sexta-feira e divulgada no domingo (13) mostra a chegada do tsunami na cidade de Miyako, prefeitura de Iwate. |
Após tsunami, navios foram parar em terra firme perto de Sendai. |
♥ Entenda o acidente na usina ♥ |
Japão: combustível de três reatores derreteu totalmente
Maior parte do derretimento aconteceu nas horas subsequentes ao terremoto
Inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica observam usina de Fukushima (HO/AFP)
As barras de combustível nuclear dos reatores 1, 2 e 3 da usina de Fukushima derreteram completamente, revelou nesta segunda-feira (06/06) a Central de Resposta à Emergência Nuclear do Japão. O novo relatório de avaliação do grupo descreve com mais profundidade que todos os documentos anteriores a gravidade da situação desencadeada na usina pelo terremoto e tsunami que devastaram a costa nordeste do Japão em 11 de março.
As novas revelações não mudarão a maneira como o vazamento radioativo é controlado, informou o grupo. A Tokyo Electric Power Co (Tepco), operadora da central, havia admitido no mês passado que os combustíveis dos reatores 2 e 3 fundiram já na primeira semana de crise nuclear no Japão.
Nas primeiras 16 horas, o combustível já havia derretido completamente no núcleo do reator número 1. Acredita-se que esse reator, hoje, esteja vazando combustível nuclear. Passadas 101 horas, foi a vez do reator 2 apresentar problemas. Uma grande parte do combustível de seu núcleo fundiu e escorreu até o fundo da estrutura. Em 60 horas, o reator 3 já havia passado por algo similar.
O físico nuclear Carlos Roberto Appoloni: "O que se encontra no noticiário é um grande catastrofismo", ao comentar a crise nuclear japonesa
É o catastrofismo. É claro que estamos diante de um acidente grave, mas ele é decorrente de um terremoto de escala 9. Comparar isso com Chernobyl é burrice. O acidente de Chernobyl foi provocado por falha humana num reator antiqüíssimo que, 10 anos antes, a comunidade internacional e a Agência Internacional de Energia Atômica já avisavam que tinham que ter sido desligados, porque a refrigeração deles era a carbono. Mas como estávamos ainda em plena época da ditadura comunista na União Soviética, os organismos internacionais não foram ouvidos lá. Precisou acontecer o acidente.
...
O acidente de Three Miles Island foi muito mais importante, embora muito menos dramático. Na usina de Three Miles Island ocorreu realmente uma falha de refrigeração, que gerou uma bolha de hidrogênio no interior do prédio de contenção, e ocorreu uma explosão química como essa registrada agora em Fukushima. A razão da falha é que foi diferente. Em Three Miles Island, a falha estava ligada a equipamentos internos da usina, e também houve uma falha de operação. Já agora, no caso do Japão, o que temos é um fato absolutamente inédito, de um terremoto de magnitude 9.
...
Está todo mundo achando que houve explosão nuclear, mas houve explosões químicas. Também só hoje, com certeza devido à reclamação de leitores bem informados, explicaram, num canto, a diferença entre Chernobyl e Fukushima. A usina de Chernobyl não tinha o prédio de contenção interno. Quando o reator fundiu e houve a explosão química, explodiu logo o único prédio que havia por cima do reator, e a radiatividade foi toda para a atmosfera. O reator de Fukushima tem a contenção interna, que não explodiu. O que explodiu foi o topo do prédio. A contenção interna continua cumprindo o seu papel. A imprensa compara a situação atual à de Three Miles Island e Chernobil, mas são eventos completamente diferentes.
...
Um reator nuclear nunca explode. O que acontece são explosões químicas no ambiente do reator. Se a explosão química acontece fora do vaso de contenção, como ocorreu agora, devido ao terremoto, no caso do Japão, essa explosão química envolveu os circuitos de refrigeração e o material radiativo que está nos circuitos de refrigeração, não o reator diretamente. A explosão química é que arrebentou o teto do prédio, mas ela aconteceu fora do prédio de contenção. Note que existe, primeiro, o vaso de contenção, e, depois dele, o prédio de contenção. A explosão aconteceu fora do prédio de contenção. O reator está dentro do vaso de contenção, que é de aço e cujas paredes têm de 20 a 30 cm de espessura. Como ocorreu um vazamento do prédio de contenção para o prédio externo, ocorreu a explosão do topo e vazou uma parte do material radiativo secundário. Repare que esses dados todos só foram publicados hoje num jornal de expressão nacional como a Folha de S. Paulo, e mesmo assim num local discreto.
...
Não sou antiecologista de forma nenhuma. Acho que todo país deve evitar usar a alternativa nuclear para a produção de energia elétrica até onde puder. Mas o Brasil já não pode mais. Há 20 anos, a minha resposta a essa pergunta teria sido: vamos fazer reatores apenas para pesquisa, para produzir radiofármacos e para desenvolver a capacitação nacional na área. Só que hoje o Brasil já não pode prescindir da energia atômica. Não haverá usinas hidrelétricas suficientes – é só pegar os dados frios, sem emoção – para atender a demanda energética do país. Já estamos com problemas sérios de produção de energia pelas usinas hidrelétricas no ciclo de estiagem. As usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2, apesar de serem responsáveis por apenas 3% da produção nacional de energia elétrica, têm cumprido o papel de ajudar. No Rio de Janeiro, elas representam até 40% da energia elétrica usada no Estado. E eu já falei dos índices de outros países. A Alemanha agora se opõe às usinas nucleares, mas compra energia elétrica da França. A Alemanha desativou usinas, mas financiou usinas na França. E hipocritamente diz que não tem usinas nucleares. Assim é fácil ser "verde".
Veja: http://londrina.odiario.com/londrina/noticia/402035/fisico-diz-que-ha-muito-catastrofismo-sobre-o-japao/
♥ Usina nuclear de Hamaoka suspende suas operações no Japão ♥
Usina nuclear de Hamoka, que teve seus reatores desligados
Usina é a terceira japonesa a encerrar operações após terremoto no país.Empresa não fica na área afetada por tremor que causou acidente nuclear.Estima que haja cerca de 87% de possibilidades de que aconteça um grande terremoto nos próximos 30 anos nesta região.
A operadora da usina nuclear de Hamaoka (sudoeste de Tóquio) aceitou nesta segunda-feira (09/05/2011) o pedido do governo japonês de suspender as operações dos reatores dessa central pelo risco sísmico na região onde está localizada, informou a agência "Kyodo".
Ao contrário da usina nuclear de Fukushima (nordeste do Japão), Hamaoka não foi danificada pelo terremoto de magnitude 9 nem pelo devastador tsunami do dia 11 de março, mas fica em uma área com risco de sofrer um terremoto de 8 graus nos próximos 30 anos.
Em entrevista coletiva, o presidente da Chub Electric, Akihisa Mizuno, disse que a paralisação da central, que será posta em prática dentro de dois dias, se deve à necessidade de priorizar o bem-estar da população local e de recuperar a confiança da sociedade na energia nuclear depois da crise de Fukushima
A decisão de suspender as operações de todos os reatores da central de Hamaoka, considerada uma das mais perigosas do Japão, foi tomada hoje em uma junta extraordinária da Chubu Electric.
Atualmente somente os reatores 4 e 5 estão operacionais, ainda que a empresa esperasse botar em funcionamento a partir de julho o número 3, em revisão desde antes do terremoto.
Mizuno, que qualificou de "difícil" a decisão tomada nesta segunda, insistiu em que é "temporária", pois o Governo lhe exigiu mais medidas de segurança contra possíveis tsunamis, assinalando que se tentará evitar os problemas derivados de um menor abastecimento de energia.
A usina de Hamaoka fica a cerca de 200 quilômetros ao sudoeste de Tóquio, na beira do mar na província de Shizuoka, onde o Ministério japonês de Ciência estima que haja cerca de 87% de possibilidades de que aconteça um grande terremoto nos próximos 30 anos.
Se a decisão vem satisfazer ativistas, ONGs ambientalistas e moradores locais – que vêm pedindo o fechamento de Hamaoka mais insistentemente após 11 de março, traz também inquietações para as indústrias e empresas da região. Somente a Toyota Motor tem nove linhas de montagem em Aichi, Mie e Gifu, sem falar de outras grandes corporações como a Honda, Suzuki e Mitsubishi. E importantes empresas eletrônicas – Toshiba, Fujitsu, Panasonic. Todas exigindo grande demanda de energia. Há também preocupação com os meses de verão quando o consumo de energia costuma aumentar.
Se a decisão vem satisfazer ativistas, ONGs ambientalistas e moradores locais – que vêm pedindo o fechamento de Hamaoka mais insistentemente após 11 de março, traz também inquietações para as indústrias e empresas da região. Somente a Toyota Motor tem nove linhas de montagem em Aichi, Mie e Gifu, sem falar de outras grandes corporações como a Honda, Suzuki e Mitsubishi. E importantes empresas eletrônicas – Toshiba, Fujitsu, Panasonic. Todas exigindo grande demanda de energia. Há também preocupação com os meses de verão quando o consumo de energia costuma aumentar.
♥ China revisará normas de segurança nucleares após Fukushima ♥
PEQUIM — A China revisará os procedimentos de emergência e as normas de construção de centrais nucleares, anunciou nesta segunda-feira o jornal China Daily, quase dois meses depois da catástrofe de Fukushima no Japão.
A aprovação de novos projetos de centrais na China, atualmente o país que mais constrói no mundo, está suspensa desde o terremoto e o tsunami de 11 de março e não será retomada antes da adoção de um plano de segurança nuclear, informa o jornal em língua inglesa.
"Devemos revisar nossas normas para enfrentar situações complicadas, como a que aconteceu no Japão", declarou o diretor de segurança nuclear do ministério do Meio Ambiente, Liu Hua.
"A lição de Fukushima é que devemos melhorar os procedimentos de emergência, e em particular a coordenação entre agências governamentais", completou.
As autoridades também pretendem instalar geradores elétricos móveis dentro das centrais nucleares para evitar qualquer falha dos circuitos de resfriamento dos reatores, como aconteceu em Fukushima.
Também estudam adotar normas mais rígidas para controlar eventuais inundações e para a construção de muros externos aos reatores.
Em 16 de março, Pequim anunciou uma inspeção geral de suas centrais nucleares, que pode terminar "antes do mês de agosto".
A China tem atualmente 13 reatores nucleares operacionais, todos situados perto do mar, e está construindo mais de 20, o que representa 40% de todos reatores atualmente em construção no mundo.
♥ Chernobyl permanece viva para testemunhar o perigo de um acidente nuclear ♥
Veja aqui meu resumo sobre Chernobyl
♥ RADIAÇÃO ♥
Takashi Morita |
O medo do inimigo invisível.
A radiação é a pior arma que existe. Não tem cheiro, não podemos vê-la, não tem barulho, não deixa rastro. As pessoas vão sentir seus efeitos ao longo do tempo”, diz o comerciante.
Para o comerciante Takashi Morita, as imagens do Japão arrasado pelo terremoto, pelo tsunami e agora sob o temor do risco nuclear são um “pesadelo”. Aos 87 anos e morando em São Paulo desde 1956, ele sobreviveu, em 6 de agosto de 1945, à bomba nuclear jogada sobre a cidade japonesa de Hiroshima durante a Segunda Guerra Mundial. A bomba explodiu a cerca de 1,3 km de onde Morita estava. Na época, ele era soldado da polícia japonesa e tinha 21 anos.
Quando a bomba atômica atingiu Hiroshima, o soldado vestia uniforme militar e acredita que por isso foi protegido. Como usava boné, também não teve problemas no rosto, mas sofreu uma queimadura grave na nuca, o que o impediu de continuar ajudando no resgate das vítimas por muito tempo
Hoje, ele é presidente da Associação das Vítimas da Bomba Atômica no Brasil, que integra 120 sobreviventes da tragédia e seus descendentes.
Fonte: Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo
♥ Hiroshima como você nunca viu ♥
Em 10 de Agosto de 1945, o dia depois dos ataques à Nagasaki, Yosuke Yamahata, começou a fotografar a devastação. A cidade estava morta. Ele caminhou através da escuridão das ruinas e corpos mortos por horas. Mais tarde, ele fez as suas últimas fotos próximas a estação médica, ao norte da cidade. Em um único dia, ele completou o único registro fotografico logo após às bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.
♥ A situação nuclear no Japão vista pela Embaixada Britanica. ♥
16/03/2011 - A conclusao dos especialistas foi que o dano causado pelo terremoto, pelo tsunami e pelos tremores secundarios foi muito mais grave que os danos que a radiação das usinas poderá causar. Veja: http://www.ldigames.com/blog/index.php/2011/03/16/atualizacao-sobre-a-situacao-nuclear-no-japao-pela-embaixada-britanica?blog=1 |
♥ Atendimento psicológico ♥
Na segunda-feira, logo depois de tantos noticiários, os canais de TV aos poucos voltam à programação normal, mas com avisos nas laterais e alertas dos terremotos.
Meu filho chegou para mim e disse: Mãe, esse comercial passa uns 10 direto, um atrás do outro! São diferentes mas passam. Ele achou engraçado e ao mesmo tempo estranho. Na verdade, tem uma vinheta no final que acaba *enchendo o saco*. rs.
Fiquei observando, e vi que ele disse a verdade. São vários comerciais super curtos que passavam e ainda passam um atrás do outro.
Ontem comentei isso com a mais velha que me falou o seguinte: Por causa do que está acontecendo no país, estão evitando de colocar comerciais de consumo apelativo. Isso em respeito aos que estão em dificuldades.
Parei e pensei: Sugoi! (Nossa, que legal!)
E observando melhor esses comerciais, realmente, não estão vendendo nada! São campanhas de conscientização. São como se mostrasse para a sociedade o lado humano das coisas. Que se todos agissem assim, teremos um mundo melhor. E isso se refere a tudo que possa imaginar. Desde a ajudar idosos a carregar as sacolas, sobre as regras de fumar, cuidados com o cancer do útero, a importancia do carinho, e por aí vai.
Entrei no site da AC Japan e assisti ao vídeo sobre como começou.
Lá, tem os comerciais que aparecem na tv.
Mas oque me impressionou mesmo foi oque minha filha disse sobre o respeito às vítimas da tragédia e ao que o país está passando com a usina de Fukushima.
As tvs abriram mão dos comerciais. É claro que não será para sempre, e aos poucos está se normalizando.
Um pouquinho de cada um, o respeito ao que estamos vivendo, tudo isso está no nosso dia-a-dia.
As imagens chocantes que temos desde sexta-feira passada ainda nos deixam depressivos.
Mas essas atitudes são oque nos faz ver que não estamos sozinhos!
Orientações do Governo e do SABJA, Serviço de Assistência aos Brasileiros no Japão para facilitar a vida no cotidiano dos abrigos no Japão.
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