quarta-feira, 4 de maio de 2011

OSAMA e OBAMA

Agora vou arquivar as notícias sobre Obama e Osama.


"Infelizmente, é mais fácil matar um homem do que uma ideologia.”


Patriotismo Americano



Nos últimos cinco anos, vem acontecendo transformações da Al-Qaeda. De um grupo nuclear, a rede se transformou em um movimento jihadista cada vez mais amplo e descentralizado. O núcleo da Al Qaeda tem se mostrado decadente no campo de batalha físico. Mas ele permanece relevante no campo de batalha ideológico - tendo a web como importante ferramenta de divulgação da ideologia jihadista -, e não foi esquecido por suas franquias regionais, que continuam realizando atos terroristas, mesmo que grande parte de suas tentativas sejam fracassadas.

Essa descentralização aponta que a Al Qaeda deve se manter ativa mesmo após a morte de Osama bin Laden. Hoje, possui ‘franquias’ como a Al Qaeda da Península Arábica no Iêmen, a Al Qaeda no Magreb Islâmico, além de outros inúmeros grupos atuantes no Paquistão, no Iraque, na Argélia, na Caxemira, entre outros países. Devido à ausência de uma hierarquia única, muitas vezes seus membros não se comunicam com o núcleo para realizar os atentados.
As lideranças que adotam a marca do movimento estão e
spalhadas em várias direções. Por isso mesmo, é difícil identificar os locais onde o movimento está mais ou menos desenvolvido. Em um lugar de conflito, evidentemente, a atuação tende a ser maior, como no Afeganistão, por exemplo. Mas a rede está presente em diversos outros lugares menos óbvios, inclusive no Brasil, como apontou uma reportagem de VEJA.

Franquias da Al-Qaeda

Foi-se um símbolo, resta a ideologia -  Bin Laden é um ícone importante para os jihadistas. Porém, seu assassinato já era esperado há algum tempo. Assim, o risco que as “franquias” representavam para o Ocidente continua exatamente o mesmo sem o líder. A Al Qaeda da Península Arábica no Iêmen, por exemplo, tem se tornado um grupo cada vez mais transnacional. As franquias com freqüência são treinadas por “operários” do núcleo da organização, e depois ensinam a lição a terroristas que, embora adotem a “marca” Al Qaeda, são independentes. É especialmente sobre os "operários” que os Estados Unidos mantêm os olhos bem abertos. Os responsáveis por de fato treinar os terroristas ainda estão vivos. Eles ainda têm o potencial de tornar o movimento forte como era antes do 11 de setembro. Por isso mesmo, o monitoramento por parte do Ocidente deveria continuar ou até aumentar. Os terroristas da Al Qaeda não são imediatistas, e devem buscar uma retaliação. A Al Qaeda centralizada na liderança de Bin Laden teve seu ápice com o atentado do 11 de setembro. Depois, com o avanço ocidental no Afeganistão, houve um recuo do grupo. O jihadismo, no entanto, não esmaeceu, continua ativo e representa um risco real para os Estados Unidos e seus aliados.

Fontes:
http://www.estadao.com.br/especiais/as-franquias-da-al-qaeda,83669.htm

Em um texto publicado pelo Al Fajr Media Center, principal site de propaganda da Al Qaeda, a rede afirma que a eliminação de seu líder no dia 1º de maio no Paquistão pelas forças especiais americanas foi "um grave erro" e "um grande pecado", e que Obama levou seu povo a um grande "desastre". 
"Agora Obama espalhou o sangue de nosso mártir. Somos uma Uma (nação islâmica) que não se fica silenciosa frente à injustiça, que não nos culpem no futuro. Vocês escolheram isso e pagarão o preço. Obama está protegido por exércitos, mas quem o protegerá de nosso ataque?", adverte a rede.
"É preciso vingar o assassinato do Xeque da Jihad e do Leão do Islã, de uma forma que fará os Estados Unidos esquecerem o prazer de sua felicidade e que fará com que chorem sangue", acrescentou, após denunciar a decisão americana de jogar seu corpo no mar.
"Dizemos a qualquer mujahedin (combatente): se tiver a oportunidade, que a aproveite. Não consulte ninguém para matar americanos ou destruir sua economia. A terra de Alá é vasta e seus alvos estão em todas partes, então é possível atingi-los", acrescentou o texto.




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